segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quando olho pra essa imagem, eu penso comigo: “Como eu queria morar lá!”
É, eu queria morar nesse local, nessa casinha mas não, não moro.
Moro numa cidade, num apartamento, sem verde, sem árvores, sem pássaros... Só muito cimento! De consolo tenho o mar...
Também não sei ser desses amores de meia hora, uma hora, não sei ser dessa descartabilidade emocional, consumismo afetivo, que joga fora o outro a todo instante.
Não sei gostar do prazer passageiro, rápido, apressado. Também não sei gostar da total falta de sensibilidade dessas pessoas que usam como bandeira para sua inconsistência, os resíduos de outras relações, os amores mal sucedidos e mal resolvidos.
Não gosto de sair de casa armada, porque quero sempre estar ‘desarmada’ sem parecer amadora, inocente, ingênua.
O mundo parece desabar a cada dia por falta de afeto, cuidado, generosidade.
Mesmo correndo riscos, mesmo que eu me torne vulnerável, e que eu caminhe de vez em quando por vales e abismos emocionais, mesmo que lágrimas corram pelo meu rosto, mesmo assim ainda torço por um amor que queira durar...
Hoje cedo, acordei, olhei pela janela e depois olhei pra mim mesma, pra essa solidãozinha moderna, pra essa ‘liberdade’ de araque, e fiquei muito, muito cansada... Quero paz, quero sossego, quero afeto, quero vida, quero amig@s por perto... Boa semana!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

E se...

A vida às vezes tem os seus "e se", "e se", "e se"... "e se" eu tivesse escolhido isso ou aquilo, "e se"... O "e se" as vezes tem o poder de nos assombrar, porém, não pode nos impedir de seguir em frente! Afinal, "e se" eu escolher não escolher, já escolhi!!
E se...

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O amor tem paradoxos

Não é possível amar sem se expor o coração. E com isso a gente sempre erra.
Não é culpa única e exclusiva de uma única pessoa, porque ninguém  que ama, erra ou  machuca a outra por vontade própria. O amor tem sim paradoxos. 
A gente deve parar de ter ilusões de que amaremos sem nunca machucar ou que nunca seremos machucad@s.  Bem sabemos que as belas musicas, letras, poemas surgem das maiores dores do coração, pois amar é sofrer ora ou outra. Se isso te acontecer, não se arrependa, continue querendo amar... 
Seja grat@ pela chance da experiência do amor, da paixão e perdão. Pois às vezes amar machuca. O amor às vezes machuca! Mas o amor também cura a ferida. O amor também impulsiona a caminhada, o sonho! E como disse o poeta  italiano Torquato Tasso: “Perdido é todo tempo que com amor não se gasta”. Vamos gastar tempo com o amor! Odete Liber

  

Sou mulher, cristã, de carne, osso e emoções

Sou mulher, cristã, de carne, osso e emoções

Ele será como uma árvore plantada junto às boas águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Uma árvore que não se afligirá quando chega o calor, porque as suas folhas estão sempre viçosas; não sofre de ansiedade durante o ano da seca nem deixará de dar seu fruto!”. Jeremias 17:8.

Sou mulher, cristã, de carne, osso e emoções. E por isso, ultimamente tenho dado um tempo maior para pensar (isso, estou pensando) sobre as dores, sofrimentos que temos ou que pessoas queridas têm e passam. Tenho refletido seja comigo, seja com outras pessoas, seja porque pessoas queridas têm ficado doentes mesmo com tanta fé em Deus e uma vida de testemunho. Ora são perdas de pessoas queridas, ora são perdas via relacionamentos rompidos, ora são doenças, desemprego, etc e tal. Todas essas pessoas, e eu me incluo, oramos/rezamos todas as noites, manhãs, no decorrer do dia (a vida é litúrgica e toda hora é hora para agradecer). Quem tem filh@s, família, amig@s com certeza ora a noite por eles/as antes de dormir e ao acordar. Com certeza oram para que a vida lhes seja doce, agradável, fácil, sem perigos, sem sofrimento. Assim como tantas outras pessoas oram/rezam uns pelos outros para que Deus os livre de todo mal, dor, lágrima, sofrimento, etc.
Esquecemos que ventos gelados sempre sopram e atinge todas as pessoas. Esquecemos que o sol ardente queima, seca e que esse tempo seco em demasia transforma a terra em torrão duro/seco.  Esquecemos que às vezes as noites são mais longas e frias, e com ela as lágrimas também podem durar mais tempo e com certeza machucam mais. Esquecemos que a doença aparece para tod@s, mesmo que não queiramos e achemos injusto. Esquecemos que qualquer pessoa pode perder o emprego, sofrer um acidente, tropeçar, cair, ficar deprê. Ninguém está ileso as dores do mundo. Tudo que é ruim é injusto, é dolorido, machuca, nos faz doer o coração, a alma. Mas, fazem parte da vida humana.
Às vezes creio que somos ingênuas/os em nossas orações. Porque enquanto vivermos e formos seres humanos a vida às vezes nos será dura, quer desejemos ou não. Nem sempre tudo será tranquilo na vida, haverá vendavais, tempestades, enchentes, secas. Assim como haverá flores colorindo a vida, perfumando o ar. Assim como haverá chuvas de verão que atenuarão o calor, deixarão a paisagem mais verde, bela!
Enquanto formos seres humanos, mesmo sendo cristãs ou cristãos seremos seres limitad@s, passiveis de sofrimentos e alegrias. Experimentaremos os mais variados sentimentos. O que fará a diferença em nossa vida e na vida d@s noss@s querid@s serão as raízes, será a nossa capacidade de resiliência.  

Hoje, oro pra Deus me dar forças para enfrentar a vida como ela é: com coisas boas e ruins. Oro a Deus para que Ele me ajude a ter mais fé, esperança, força para viver a partir da fonte da vida que é o Deus Eterno. Já não oro mais como antes. Porque quero uma fé com raízes profundas, que mesmo com chuvas em excesso, sol escaldante, frio congelante, ventos fortes, noites escuras e tenebrosas eu consiga seguir em frente, mesmo que em passos lentos, porque minha vida, minha raiz está alicerçada no Deus Eterno, não importa a situação, com choro ou com riso. E isso fará com que não desanimemos, não permaneçamos caid@s e nem sejamos levados por caminhos sem sentido para vida, e sim, sigamos em frente apesar de... Por: Odete Liber.


domingo, 26 de julho de 2015

Sonho

O sonho é como uma ponte que nos possibilita atravessar os rios e até ares da vida. Porque nessa vida, só temos uma certeza: nossa caminhada um dia será interrompida. Quando? Não sabemos e também não importa. Gosto de ler uns trechos bíblicos, como o do sonhador Jeremias. Ele me faz pensar que vale a pena continuar sonhando e tendo esperança: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança (Lamentações 3.21)” Esperança diária, esperança para cada dia, cada amanhecer.
Em especial, por acreditar que não há esperança mais gostosa do que saber que há um Deus gracioso, amoroso, que de tudo está cuidando, que por mim e por nós está zelando e que nada foge ao controle de suas mãos, apesar de nós e de nossas escolhas. As alegrias são dádivas, as perdas são amostras de sua zelosa pedagogia, que num primeiro momento nos ensina a desapegar, para num segundo momento pedirmos. Nada nesta vida é sem sentido, só temos que encontrar o ensinamento ali contido: Seja agradável ou não, ruim ou bom, alegre ou feliz, dolorido ou prazeroso... Em tudo e com tudo podemos e devemos aprender!
Afinal, um dia a gente sorri e em outro a gente chora, um dia a gente perde e em outro ganha, a vida é dura, não é fácil, as pessoas erram, nós erramos, em um dia a gente se sente só em outro não, em algum dia a gente não sente nada, só um vazio, em outro a gente vive intensamente a alegria, amor. Enquanto a vida não é interrompida, sigamos em frente, com esperança, fé, amor, paciência, garra...Vida  que segue!! Odete Liber.



domingo, 19 de julho de 2015

Mulher é a imagem do Deus invisível

Livro fascinante escrito da história humana. Relata a reflexão sobre Deus e como este age no mundo. As mulheres não aprecem muito no texto, mas os temas dos diálogos são importantes para os assuntos que preocupam as mulheres nos dias atuais.
O livro de Jó, nos apresenta um homem sofredor, e começa afirmando que ele era pai de 7 filhos e três filhas, que morrem tragicamente. No fim, porém, capitulo 42:13-14, a família reaparece como dom de Deus.
Diz o texto 42: 13-17:
Também teve sete filhos e três filhas. E chamou o nome da primeira Jemima (Rola), e o nome da segunda Quezia (Cassia), e o nome da terceira Quéren-Hapuque (Azaviche). E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias. 
Esse é o único lugar da Bíblia em que um pai dá nome às filhas. Rola significa pomba brilhante; Cássia é um tipo de perfume e Azeviche é como o rímel para embelezar os contornos dos olhos e os cílios.
Na Bíblia, os nomes são significativos, pois enfatizam a importância da pessoa desde o seu nascimento. Jó atribuiu valor as três filhas e elas se tornaram herdeiras. Ele ainda questiona todos os costumes de seu tempo e termina enfraquecendo o patriarcalismo.
No cap. 1:20-22, diz:
Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Nesse texto temos a figura de Jó em seu sofrimento. Evoca a figura da mãe, ao falar do ventre que lhe deu a vida. Para qualquer ser humano frágil, limitado e passageiro, o ventre materno é a fonte da vida. Essa é a condição de Jó em seu sofrimento extremo, conforme o capitulo 3:3ss:
Pereça o dia em que nasci, e a noite em que anunciaram:’nasceu um menino’! [...] Pois não fechou a porta do ventre que me trouxe, e não escondeu dos meus olhos tantos males! Por que não morri no ventre materno, ou não expirei logo ao sair das entranhas? Por que em dois joelhos fui acolhido e em dois peitos, amamentado? Pois agora, dormindo, eu estaria calado e repousaria no meu sono.
Em Jó, também temos a apresentação da esposa dele, e de maneira dramática. Depois de perder todos os bens, a casa, os 10 (dez) filhos, Jó é atingido por uma doença de pele. Sua mulher, que também perdeu os filhos, casa e sustento, volta-se desesperada para o marido e clama:
Ainda continuas na tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre de uma vez! Ele respondeu: Falas como uma insensata. Se recebemos de Deus os bens, não deveríamos receber também os males?
As palavras da mulher são duras criticas e Jó as critica. Mas, nos últimos diálogos do livro, ele próprio chega a entender o que sua mulher/esposa queria dizer. O problema é este: como entender o sofrimento dos inocentes e íntegros e, ao mesmo tempo, afirmar a bondade e misericórdia de Deus?
A resposta de Jó é uma procura do sentido de seu sofrimento. Os males não vêm de Deus. A esposa mostra ao marido, desde o começo do livro, que ele não conhece a Deus de verdade. Ela abre os olhos dele para trilhar o caminho que leva a um conhecimento mais profundo e a um amor mais verdadeiro de Deus.
No capitulo 14:1-2:
O ser humano, nascido da mulher, tem a vida curta, mas cheia de inquietação. É como a flor que se abre e logo murcha; foge como sombra, e não permanece.
Na Bíblia, entre todos os termos usados para se falar dos seres humanos, o mais comum é ‘filho do homem’, expressão que pretende contrastar a mortalidade humana com a imortalidade de deus. Numa sociedade patriarcal, o homem é a medida do verdadeiro ser humano. Jó, porém, fala da mortalidade humana em termos femininos. Em linguagem poética, ele lamenta a brevidade e a dificuldade da vida humana, ou seja, do mortal, nascido de mulher.
No capitulo 17: 1-16, temos o auge da dor do inocente que sofre no meio de uma sociedade a qual entende o sofrimento como castigo pelo pecado. E Jó faz seu clamor.
Empobrecido, doente, marginalizado, incompreendido pelos amigos, objeto de espanto e de zombaria, Jó se encontra á beira do desespero. Assim, a própria morte é vista por ele como maneira de escapar do sofrimento. Chega a tal intimidade com a morte que o esterco, ou tumulo, segundo outras traduções, chega a tornar-se seu pai e os vermes, sua mãe e sua irmã, tão familiares são para ele as dores que sofre.
O grito final é uma suplica pedindo o dom da esperança. No fim de sua conversão, Jó encontrará essa virtude em Deus. Nesse momento ele ainda está a procura.
No capitulo 19:7-18, é mostrado o extremo abandono de Jó no seio de sua família. Temos um Jó cercado pela violência de todos os seus parentes e amigos, e ainda abandonado por seus serv@s. Ele é repugnante até para sua própria casa. Nessa situação de abandono total, Jó faz o seu ato de esperança em Deus, que virá salva-lo e refazer-lhe a vida plena. No cap. 19:25-26, temos uma bela oração de esperança.
 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus...   
 Já em Jó 31:35-40, temos o sofrido personagem em seu protesto de inocência, confessando sua integridade pessoal. Ele não se desviou da justiça, nem em seus desejos mais íntimos. No decorrer do capítulo, Jó confessa a deus que sempre foi fiel no seu casamento. Fez justiça para com seus empregados e sempre ajudou a viúva necessitada.    
O livro de Jó, em seguida, a imagem de mãe para ensinar que todo o mundo criado vem do mais intimo da vida de Deus. A criação é como o nascimento de uma criança, cuja vida vem do útero de sua mãe. Esse é o ensinamento do poeta, no cap. 38:4ss.
A figura da mãe, fonte de vida e do amor torna-se então a imagem principal para revelar a vida intima de Deus: ele é a fonte de vida e de amor sem limites, tal como as entranhas da mãe. A mulher é a imagem do Deus invisível, principio do mundo criado e da nova criação. A mulher é valoriza e citada, a ordem estrutural é quebrada em Jó. Que possamos fazer isso em nossa caminhada como mulheres e cristãs.  Odete Liber

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tempos em que precisamos de algo mais

Tempos em que precisamos de algo mais
 Quando ligo a TV, ou pego uma revista para folhear (cultura inútil), me deparo com modelos e padrões de moda, seja na maneira de vestir, seja, no modelo de porte físico, cor do cabelo, magra, alta, etc. Tod@s perfeit@s e eu aqui, na minha imperfeição. Depois, vem a questão de que tod@s devemos ser bem sucedid@s na vida. E novamente eu, na luta do dia a dia. Não há lugar para perdedor/a. É preciso ter muito. O ser já não importa. Tudo é muito rápido e passa quase sem deixar vestígio da sua ocorrência. Vamos apenas vivendo, acordando e dormindo, acordando e dormindo...
Nessa loucura da vida atual, vem à sensação de vazio, de eterna busca "do não sei o que".  O ser humano perde-se em si mesmo, já não sabe muitas vezes quem é, para que veio e para onde vai. E acabamos nos levando pelo ditado que "felicidade são apenas momentos", e depois fica a angustia, solidão, vazio.  
E com isso, às vezes bate a porta de nossa vida uma sensação de que algo nos falta. É a sensação de que nos faz lembrar que somos humanos, por isso vivemos esse emaranhado de emoções. O sentido da vida não pode ser inventado, tem de ser descoberto na caminhada da vida. O mundo nos diz que é preciso correr contra o tempo, é preciso ter, ter... E o relógio não para: tic, tac, tic, tac.. O tempo não para!!!
E nós vamos vivendo como louc@s, sem sentir, viver intensamente a vida na sua simplicidade. Leonardo Boff indaga: “Para onde vamos, já que sabemos tão pouco de onde viemos e apenas um pouco do que somos? As respostas nos fazem corajosos ou covardes, felizes ou trágicos, esperançosos ou indiferentes”.
Recordo-me que uma amiga querida sempre diz: "A vida é um circulo". E isso tem sentido. É uma afirmação circular, que significa que vida nos confronta com desafios e, à medida que o indivíduo se torna capaz de enfrentá-los, ele cresce como pessoa e encontra sentido. Pois todo ser humano tem a liberdade de mudar a qualquer instante. O ser humano é capaz de mudar o mundo para melhor, se possível, e de mudar a si mesmo para melhor, se necessário. E nós sabemos que quanto mais a pessoa se esquece de si mesma — dedicando-se a servir uma causa ou a amar o ser humano como são — mais humana será e mais se realizará. É como diz Eclesiates: “E compreendi que não há felicidade para o homem a não ser a de alegrar-se e fazer o bem durante sua vida. E, que o homem coma e beba, desfrutando do produto de todo o seu trabalho, é dom de Deus” (Ec 3.12 e 13)
E vale lembrar que o livro de Eclesiastes foi escrito por um homem em crise. Alguém que não estava satisfeito com as respostas do senso comum religioso de sua época. Seu discurso revela uma inquietude com a vida em todas as suas dimensões. É uma pessoa crítica que, mesmo sem saber, fez análise de conjuntura e colocou questões cruciais para a existência humana, especialmente em sua vertente religiosa. 
Com isso também me recordo de Jó. Jó, um dos personagens que mais representa o sofrimento absurdo, ou como poderíamos dizer, ele era o campeão em sofrimento, a medalha de ouro. Lembremo-nos que o sofrimento, de certo modo, deixa de ser sofrimento no instante em que encontramos nele um sentido. Voltemos a Jó. Com ele vemos e aprendemos muitas coisas. Com Jó, temos a superação dos medos em relação ao destino, porque ele reage contra as teologias que aumentam o sofrimento (lei da retribuição), e propõe uma ação solidária dos seres humanos como sujeitos de sua própria história coletiva e individual, e resgata uma nova experiência de Deus, um Deus que caminha com seu povo, ao seu lado. Vale citar, que antes Jó enfrentou, a face desse Deus que ele ousou interrogar no seio da tempestade e de quem recebeu uma palavra à altura: “Quem é esse que obscurece meus desígnios com palavras sem sentido? Onde estavas, quando lancei os fundamentos da terra? Dize-mo, se é que sabes tanto” (Jó 38,2.4). 
Vive-se hoje numa sociedade que cobra tanto do ser humano que às vezes é difícil viver tranquilamente. As pessoas vivem num constante emaranhado de emoções e exigências, como se a vida fosse uma constante tempestade, que é difícil continuar a caminhar com tranquilidade. E com isso, somos confrontad@s como Jó, com uma busca de sentido. E como ele, somos convocad@s a nos cingirmos, tateando uma nova maneira de se situar nesse mundo.
E se tivermos coragem, talvez possamos descobrir, no final, que o vazio que sentimos muitas vezes, pode ser resolvido com pequenos atos e gestos. Ajudando o próximo, ganhando um abraço paertado, um bom papo,  uma boa gargalhada, encontrar uma amig@ que ha tempos não se via, um abraço apertado, uma boa noticia que ha tempos se espera.... Nas coisas simples encontramos a felicidade, e é justamente a coleção das pequenas alegrias que vamos colhendo e celebrando pelo meio do caminho que nos impulsionam a continuar e a crer que Deus está conosco sempre. Como todos nós, nossa felicidade também é peregrina. Guimarães Rosa sabia disso ao afirmar: “a felicidade não está nem na partida nem na chegada, mas no meio da travessia”.
E já que a vida é infinita enquanto dura, então devemos celebrá-la constantemente fazendo o bem e fazendo isso muito bem. Se a felicidade é peregrina, o bem é definitivo. E no meio disso tudo está a vida, dom de Deus a ser celebrado, a ser desfrutado. Pa. Odete Liber



quinta-feira, 25 de junho de 2015

a vida as vezes é uma droga mas vc pode (re) começar

Toda pessoa pode construir uma casa como desejar e pode reforça-la do jeito que quiser. Já um lar, ele é frágil, porque é feito de pessoas com sentimentos, emoções, sonhos, dores...
Eu sei, que vc sabe que um lar é feito de pessoas que você quer nele, mas mesmo assim, ele é frágil e pode quebrar ou as pessoas podem se machucar ou machucar a outra.
Porém é bom lembrar que tudo que é quebrado pode ser consertado. Que tudo que machuca pode remediado. Por isso, não importa se vc está machucad@, quebrad@ ou se vc machucou alguém, não importa a escuridão que aja em sua vida, o sol, ah, o sol, esse sempre vai nascer e brilhar outra vez, sempre. E eu sei que a vida às vezes é uma droga, a gente fica machucad@, quebrad@, dolorid@, mas a gente pode continuar... Sempre poderá (re) começar outra vez! ‪#‎Again‬ #Again ‪#‎forever‬



segunda-feira, 22 de junho de 2015

mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não tem problema.

Quando você está em um momento onde até qualquer respiração mal sincronizada é capaz de tirar a sua paz, está mais do que na hora de aceitar o incerto da vida e ir atrás dos encantos que há escondidos em cada falha que guardamos dentro de nós. 
Parafraseando Los Hermanos: e mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não tem problema. Eu deito no telhado de uma casa qualquer, olho pro céu e invento uma nuvem que chove sorrisos, bem em cima de mim.


sempre é tempo

Como disse Caetano Veloso “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
E lembre-se que depois das podas, vem o inverno e na primavera surgem brotos de vida que florescem em ações voltadas ao bem...
Porém, independente da estação da sua vida, sempre é tempo de ‪#‎Esperança‬, ‪#‎tempo‬ de ‪#‎renovação‬! Bom inicio de semana pra tod@s... ODete Liber.



quarta-feira, 17 de junho de 2015

preço de tudo e o valor de nada

"Hoje em dia as pessoas sabem o preço de tudo e o valor de nada."



Quem disse que ser adulto/a é fácil??

Não poderia deixar de compartilhar com vocês este texto, da amiga Elizabeth De Fatima Szczygel
Na caminhada da vida perdemos muitos amores pelo caminho, choramos, rismo, mas magnificamente isso se torna positivo na medida em que cada história ensina e nos prepara para o que vem pela frente. Nem todos os amores que encontramos serão vividos intensamente, nem durarão para sempre. Muitos nem precisam.!!
Segue, abaixo, o texto.



"Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...
- 'Nossa,quanto tempo?'
... - 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?"