segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quando olho pra essa imagem, eu penso comigo: “Como eu queria morar lá!”
É, eu queria morar nesse local, nessa casinha mas não, não moro.
Moro numa cidade, num apartamento, sem verde, sem árvores, sem pássaros... Só muito cimento! De consolo tenho o mar...
Também não sei ser desses amores de meia hora, uma hora, não sei ser dessa descartabilidade emocional, consumismo afetivo, que joga fora o outro a todo instante.
Não sei gostar do prazer passageiro, rápido, apressado. Também não sei gostar da total falta de sensibilidade dessas pessoas que usam como bandeira para sua inconsistência, os resíduos de outras relações, os amores mal sucedidos e mal resolvidos.
Não gosto de sair de casa armada, porque quero sempre estar ‘desarmada’ sem parecer amadora, inocente, ingênua.
O mundo parece desabar a cada dia por falta de afeto, cuidado, generosidade.
Mesmo correndo riscos, mesmo que eu me torne vulnerável, e que eu caminhe de vez em quando por vales e abismos emocionais, mesmo que lágrimas corram pelo meu rosto, mesmo assim ainda torço por um amor que queira durar...
Hoje cedo, acordei, olhei pela janela e depois olhei pra mim mesma, pra essa solidãozinha moderna, pra essa ‘liberdade’ de araque, e fiquei muito, muito cansada... Quero paz, quero sossego, quero afeto, quero vida, quero amig@s por perto... Boa semana!!!

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