terça-feira, 2 de maio de 2017

Ninguém sente saudade do que nunca experimentou




Saudade...  Ninguém sente saudade do que nunca experimentou, de quem nunca conheceu, do que nunca comeu... 
Não tem jeito. Tudo aquilo e todo aquela/e que por acaso nos fizerem sentir amor estão abençoados a durar para sempre, pois ficam em nossa memória... O tempo passa e pode fazer com que a intensidade da saudade seja amenizada, mas não esquecemos, não deletamos... E por mais que acabe, ainda que passe, todo bom sentimento há de viver em franca eternidade dentro de cada um/a. As vezes saudade pode parecer algo ruim, triste, pois é algo bom que um dia tivemos/sentimos e hoje não temos... Mas que por um tempo foi bom, foi bênção!
Saudade é bênção. Mesmo que doa, que faça chorar, que faça bater mais forte o coração...  Só a merece quem leva consigo o que é bonito, o que é bom, o que é gostoso. O que foi, o que é e o que ainda há de ser. 
Saudade do que já foi, é bênção duas vezes: primeiro a gente vive  e depois a gente lembra, traz a memória. Já a saudade do que virá é promessa boa, motivação, esperança na vida, sonho do reencontro, do saborear. Saudade é um carinho de Deus a Seus filhos que têm coragem de sentir amor.
Quem sente saudade tem um sol se pondo no peito para sempre. Guarda na alma o calor bom da tardinha, do sol se pondo, a lembrança quente do que passou agorinha, a consciência limpa e leve de todo bem que veio e permaneceu em nós, do que ainda está em nossa pele, em nosso coração, em nossa mente.
Tem saudade que dói, dói até mostrar que ela é só o que nos resta do que já foi bom, de quem passou e se foi por enes motivos (relação que findou, morte).
Saudade é só o que fica de quem a gente amou, gostou. Saudade é um jeito bonito do amor ficar em nós para sempre, entranhado. Quando para de doer vira cicatriz, companhia, marca, herança. Lembrança boa, que se foi...



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