O
bem que você faz muita gente compartilha
“Bem-aventurados os
mansos, porque herdarão a terra (Mateus 5.5)”
Esta bem-aventurança foi extraída do Salmo 37.11. Ela procura
tranquilizar as pessoas piedosas que poderiam escandalizar-se diante da
prosperidade dos ímpios e do infortúnio dos justos: “Os malfeitores serão
abatidos, e os que esperam no Senhor possuirão a terra. Ainda um pouco e o
iníquo não mais existirá; e se fixares tua atenção em seu lugar, não o acharás.
Os mansos, porém, possuirão a terra, e gozarão as delícias de uma paz
perfeita” (Salmo 37.9-11) .
“Mansos”
são que colocam a sua confiança no Senhor e não se escandalizam com a
prosperidade dos ímpios, pois eles se tranquilizam diante do Senhor e nele
esperam com paciência. É a confiança humilde, a paciência, a ausência de
irritação. Mansos são as/os que sabem conservarem-se tranquilos/as, não havendo
neles/as dureza nem violência. O Antigo Testamento declara a predileção de Deus
por uma atitude de humildade e mansidão (Isaías 57.15; 66.2).
Jesus
também designa a si mesmo como um mestre “manso e humilde de coração” (Mateus
11.19). Nas cartas de Paulo, humildade, mansidão e paciência estão associadas,
formando uma coisa só (Gálatas 6.1; Filipenses 2.3; Colossenses 3.12; Efésios
4.1-2).
A felicidade
dos ímpios não é para sempre e nem se compara ao sofrimento do justo. Diante da
prosperidade dos ímpios, os justos poderiam “exasperar-se”. “Não te exasperes”,
adverte por três vezes o salmista (Salmo 37.1.7.8), ou seja, não percas a
paciência, mas conserva-te tranquilo/a diante do Senhor, espera com paciência e
nada de furor. O salmista repete que o/a pecador/a não tem vida longa (Salmo 37.9-10.22.28)
e que o Senhor garante aos justos a herança da terra (Salmo 37.27.29.34.37).
Os
“mansos” são os pobres que, pela cobiça dos ímpios, perderam a independência
econômica e sua liberdade, tendo de viver submetidos aos que tiraram o que
tinham. Sua situação é tal que não podem sequer expressar seu protesto. A
estes, Jesus promete não já a posse do terreno como patrimônio familiar, mas a
posse da “terra” a todos em comum, como a herança em Canaã.
A
universalidade da terra envolve a restituição da liberdade e a independência
com plenitude não conhecida antes. A promessa de possuir a terra aludia, em
primeiro lugar, à terra de Canaã e, depois, a toda a terra, que será algum dia
o lugar do reino de Deus. O futuro de Deus não negará sua criação. O que é
definitivo proverá de Deus e de seu poder, razão porque as Escrituras têm um
grande interesse em tudo o que esta esperança configura na nossa terra. A
promessa de que os mansos possuirão a terra demonstra que o reino de Deus
implica a renovação do mundo.
Nesse
sentido, o tema reino de Deus envolve a promessa de uma ordem radicalmente
nova, que envolve a reconciliação de todas as coisas, a superação de todos os
antagonismos, seja entre a humanidade e a natureza, os povos e as nações,
homens e mulheres, gerações e raças. Envolve uma era de amor, liberdade,
justiça e paz e a transformação de toda a ordem criada em novos céus e nova
terra. O tema do reino revela a missão de Deus como um movimento na direção do
cumprimento da promessa de uma nova ordem mundial e, e com isso, a superação de
todas as limitações que impedem que a criação glorifique a Deus e se alegre com
o seu companheirismo.
Liturgia
Dinâmica: O estudo pode
ser feito com tod@s em um círculo e ao centro um grande girassol, com sementes.
Lembrar que o girassol é símbolo de beleza, força, energia, felicidade. Além
disso, suas sementes podem ser alimento e ao serem espalhadas/semeadas dão
origem a muitos outros girassóis.
Distribuir um papel com desenho do girassol e frases escritas que
deverão ser lidas/compartilhadas por tod@s ao final do estudo, como símbolo do
que podemos fazer para compartilhar o bem: “Que seus olhos reflitam paz e
ternura para aqueles/as que entendem o olhar”; “Que você lembre que a vida é a
união no mesmo ideal e amor”; “Que seu simples bom dia, boa tarde, possa
alegrar o dia de quem o recebe”; “Que você saiba ouvir o próximo”; “que você possa
ajudar sem se importar a quem”.
1° Momento: Boas Vindas da coordenação do
encontro.
Oração:
Canto:
“Sol da Primavera” – Beto Guedes
Ao
som da música cada pessoa recebe um papel (amarelo), em forma de pétala, para
formar um girassol. Após todos cantam a música
2° Momento
Cada pessoa é convidada a escreve na pétala
recebida 3 palavras:
a)
O
que temos semeado no tempo?
b)
O
que temos partilhado?
c)
O
que temos Sonhado?
Colocar no
centro do círculo as pétalas, formando um girassol.
3° Momento: Iluminação da Palavra:
“A
Palavra de Deus ilumina o caminho que devemos seguir e nos ensina a partilha!”
Canto:
Tua Palavra é Lâmpada para meus pés
Senhor. Lâmpada para meus pés e luz, luz para meu caminho.
Leitura
da Palavra e reflexão: Mateus 5:1-10
4° Momento: O que destaco do texto?
Que
iluminação o texto traz para minha vida, meu caminhar no grupo/comunidade? O
que vamos levar de bom para partilhar a outras pessoas? Em duplas ou trio conversar
por 5 a 10 minutos.
5°
Momento:
Partilha do que foi discutido para o grande grupo.
Canta-se uma música “Quem disse que não somos nada que não temos nada a oferecer”.
6°
Momento: Bênção:
Dirigente: Sobre os nossos corações e nossas casas.
Dirigente: Sobre os nossos corações e nossas casas.
Tod@s: A bênção
de Deus
Dirigente: Em nossa vida e
paixão,
Tod@s: O amor de
Deus
Dirigente: Em nossa
despedida e até o novo começo,
Tod@s: Que os braços de Deus nos acolham e nos
conduzam de volta ao lar. Amém (Comunidade de
Iona, Escócia).
7° Momento: Abraço da Paz.
Odete Liber
Homenagem a D. Josina, que já está nos braços do Pai...
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