sábado, 25 de abril de 2015

Ausência de mim

Ando me selfiando demais... E como disse Brum, “Cada selfie é também a imagem da nossa ausência”. Talvez ela esteja certa, não sei. Talvez eu esteja sentindo a ausência da minha imagem, de mim (mesmo) kkk.
As vezes não sabemos nem quem somos... E se não tivermos títulos (acadêmicos) então, não resta nada de nós...  A gente nem sabe dizer quem se é... Quando nos perguntam, logo respondemos nossa profissão, falamos dos nossos títulos, cursos, trabalho. Mas quem somos, se não tivermos nada disso? Se deixarmos de lado todas as titulações, o trabalho, cursos, o que podemos falar de nós mesmos??
A atual sociedade, o mundo nos consome, tirando de nós a beleza interior, simplicidade, ternura... A sociedade atual nos consome a ponto de sermos apenas números e títulos.
Precisamos despertar, ver e perceber a beleza da vida nas pequenas coisas. Senão, vamos morrendo aos poucos... Pois segundo Norman Cousins “A morte não é a maior perda na vida. A maior perda é o que morre dentro de nós enquanto vivemos”. Não podemos ser zumbis da vida... Não podemos viver num lugar lotado de corpos vazios que perambulam pedindo um pouco mais de alma, como diria Lenine. Precisamos de sensibilidade, calma, olhar simples e generosos para vivenciar a eterna novidade do mundo.



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