Estava lendo um texto em que este falava sobre o medo. E fiquei pensando
quais são os meus medos. Na verdade não tenho muitos medos. Nunca tive
medo escuro, de ficar sozinha, sair
sozinha, brincar sozinha, nem de gente. Tanto que vou ao cinema, saio
para tomar um café, passear, andar no shopping, tudo em minha companhia,
sozinha. Não me amedronta a ideia de pensar que terei que mudar de
cidade, estado ou país, pois vivi me mudando como uma peregrina. Também
nunca tive medo mudar de oficio, de vida e rumo. Tanto que já fiz isso.
Também não tenho medo da morte/de morrer, fome, desemprego. O que me dá
medo é o fato de q eu, em algum momento venha a me anular, deixar de
ser eu. Porque o se anular vai acontecendo inconscientemente, aos
poucos e quando a gente vê, já nos colocamos em segundo ou terceiro ou
até em último plano.
E sim, lógico, tenho medo. Tenho medo sim, de
não perceber que muitas vezes não estou sendo eu mesma e de assim ficar
atrofiada no interior de mim. Tenho medo de me perder, perder meus
gostos, meu jeito, minha fala, meu sorriso, meu discurso, repreender as
minhas vontades e anular meus prazeres.
Claro que tenho medo de ir
contra o que acredito, aceitar o inaceitável, ceder quando não deveria.
Tenho medo sim de deixar que as pessoas me invadam, abaixar a cabeça e
não conseguir mais me reerguer, perder a voz e vez, caminhar atrás dos
outros, de gostar do que não gosto, de parar de sonhar, perder a
sensibilidade e com isso, viver como se estivesse morta. Tenho medo de
deixar a vida apenas passar, me acostumar como ela está. E isso tudo
sim, me dá medo. Disso tudo, eu tenho medo, muito medo. E com isso digo
que é sempre bom cair em si, olhar pro interior e perceber que é preciso
fazer algo conosco. Assumir o posto, ser o que se é e como se quer ser,
resgatar nosso eu que ora naufragou, e nos priorizarmos outra vez.
É preciso perceber que se está morto ou vivo, já que na maioria das
vezes a gente vai correndo aos poucos, se acostumando com o que não
gosta, e cotidianamente, as vezes, escolhemos viver sem se dar conta de
que simplesmente temos deixado as coisas, momentos passarem. É preciso
tomar fôlego e nos salvar da morte, é preciso respirar fundo e buscar
forças para retomar as rédeas e seguir em frente, como construtor/a da
própria história de vida. Odete Liber
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto, como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo..." (Clarice Lispector)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Tod@s temos asas para Voar
A gente sabe que os dias e a vida precisam de animação, de coisas
novas, boas risadas, bom papo. Tem uma frase que diz: “Você vai ter que
aprender que a vida só dá asas para quem não tem medo de cair.” (Kleber
Martins). E outra que recebei e não sei a autoria (pode ser até eu kkk)
“a vida só da asas a quem não tem medo de voar”. Penso o contrario.
Tod@s temos asas e podemos voar, porém cabe a nós querer ou não voar.
Digo isso porque o ser humano tem no coração o desejo de
voar, sonhar, correr, ir além. Tudo bem, que as vezes isso fica apenas
no desejo. Para o ser humano alcançar o infinito é quase uma meta,
vislumbrar outros horizontes é algo fascinante. E a superação é algo
prazeroso. Dentro desse voar e sonhar também se perde muito tempo
apenas olhando para as dificuldades, consentindo a intromissão do
pessimismo e do pouco anseio de mudar. Lógico que Viver é voar. Mas
quanto tempo a gente não “abre as asas” e levanta voo? Ter asas e não
voar, é triste, é como ter um copo de água ao lado e não poder beber.
Quanta alegria e prazer desperdiçados devido a acomodação. Tod@s temos
asas. E agora? Voar ou não? Abrir as asas e voar pressupõe coragem. Não é
fácil! É aceitar correr riscos, possíveis quedas, aprender a ser
resiliente. Quem não abre mão da busca do bem viver, abre as asas,
ensaia voos e voa. No começo, voos rasantes; quedas, depois com o passar
dos dias alturas são conquistadas e a vida e os voos passam a ter um
sabor “delicioso”. Não é possível alçar voo sem se sair do local onde
se está. E claro, as limitações de tempo e espaço não alteram o gosto
por alturas, sonhos. Por isso, levantar voo dentro de nós mesmos “pode”
ser o norte certo para contemplar outros horizontes e os pretextos
minam os voos. Limitadores, medos sempre existirão, o desafio é seguir
apesar deles ou parar e ficar com eles, mesmo sabendo que cada pessoas
tem um mundo interior todo seu. Mas é isso e com isso que caminhamos:
conosco. É com esse universo que interagimos. Que tal alçar voo da
acomodação, da indiferença, do mau humor, da procrastinação. Os céus
estão sendo ‘povoados’ por quem está ou já decidiu voar. Odete Liber
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
LUCAS 14.1,7-14 - Ser @ primeir@ ou @ últim@?
LUCAS
14.1,7-14 - Ser @ primeir@ ou @ últim@?
Como é bonito quando nos
reunimos em nome de Deus, como irmãs e irmãos da fé. Cada uma, cada um de
lugares diferentes, de formas diferentes de crer e amar a Deus e de adorá-Lo. É
o amor que nos proporciona esse encontro, amor que é intenso e, que, por isso,
rompe barreiras. Amor que faz servir, que nos torna diaconisas e diáconos,
razão porque mesmo sendo os últimos, somos os primeiros, pois no Reino de Deus
há lugar para todos e todas.
Nosso texto bíblico para a nossa
reflexão trata de regras, mas acima de tudo do servir. A busca pelos primeiros
lugares que o texto menciona não deve ser tratada apenas como uma regra de
etiqueta, mas levanta a questão sobre o nosso papel e sobre o nosso lugar na
comunidade de fé.
Seria o nosso papel a busca
pelos primeiros lugares apenas para receber honra, mérito, reconhecimento? Ou
apenas para servir o próximo? Ser o primeiro ou o último?
Sabemos que regras de
etiqueta podem ser a redenção ou a perdição. Saber manuseá-las, usar a roupa
certa, o gesto, atitude correta no momento correto pode nos livrar de algumas
gafes. Falo de etiquetas e banquetes são parte do assunto dos versos 7-11 do
texto de nossa predica.
Jesus estava numa ceia
festiva, na casa de um dos líderes dos fariseus, era observado por todos e
observava a todos. Ele notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares
e, naturalmente, numa conversa, contou-lhes uma parábola:
“Quando fores convidado para
uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar...”
Jesus utiliza uma situação
cotidiana como termo de comparação para trazer uma mensagem que vai muito além
de uma simples regra de etiqueta. Ele fala sobre o Reino de Deus, o qual não
admite discussão sobre quem é o maior, o mais importante ou quem merece o
primeiro lugar. O núcleo é a questão dos últimos e dos primeiros, de quem serve
e de quem é servido. O propósito é ilustrar os valores do Reino de Deus, a
partir das regras de etiqueta, mas radicalizando-as ao absurdo, para mostrar
que estes valores invertem as regras estabelecidas pela sociedade. O Reino de
Deus é festa, é o banquete da ressurreição dos pobres, dos aleijados, coxos e
cegos. O Reino de Deus é dos que pelas regras sociais estabelecidas estão a
margem, é dos tolos e desvalidos, dos loucos e estropiados, das crianças, das
mulheres, dos que fazem um desvairado carnaval escatológico invertendo as
regras, vivendo a impossível exceção.
Os “últimos” no texto não
indica apenas um lugar social, não é apenas o lugar em que se encontram os que
são objetos da filantropia e da caridade. Os “últimos” não são um subproduto,
dignos de pena, de dó, compaixão. Para o evangelho, os últimos são o eschaton, o fim da história, são a linha
do horizonte, o fim de um mundo e o começo de um novo mundo. O lugar dos
últimos é o lugar do juízo, onde o velho vira novo e a morte ressurge em vida,
o lugar da graça e da maldição, por isso, lugar de epifania. É a margem que
vira centro, que se torna o eixo em torno do qual gira o mundo.
A falta de conhecimento dos
sábios e a fraqueza dos fortes não está em criar os últimos, ou então em criar
a pobreza, a marginalidade, o desemprego, mas na sua incapacidade de pensá-los
como margem, como periferia.
O texto de Hebreus, lido
hoje, ressalta um aspecto do servir, da hospitalidade, afirmando que quem trata
de um oprimido como se fosse oprimido tem a sorte de acolher anjos, mensageiros
do novo, surpreendentes evangelistas. Com estas observações, creio que a
parábola traz para nós um chamado que é o de estar com os últimos, escolher os
últimos lugares junto a eles, permitindo que o novo se estenda além da linha do
horizonte, pois a vida surge do outro lado de quem vive a morte.
Servir no seguimento de
Jesus não se busca subir e dominar sobre os outros, mas procura-se justamente o
orientar-se para baixo. Ser servidor/a e escravo/a de todos , e isto tem
conseqüências. Ou seja, não se pode ter ou haver domínio de pessoas sobre
pessoas.
Dessa forma, podemos
responder a indagação: qual o nosso papel, qual é o nosso lugar na comunidade
de fé? Será apenas para receber honra, mérito, reconhecimento? A resposta é
NÃO. Estamos para servir, somos todas/os diaconisas e diáconos, somos feitos e
chamados para servir. Somos chamados para alimentar com gestos concretos a
esperança de que é possível construir uma sociedade justa, pois para isso não
precisamos de regras de etiquetas, nem de poder, tampouco de cargos para
exercer o serviço e a compaixão, que levam à encarnação no cotidiano dos
empobrecidos. Servir representa para a Igreja e para as pessoas o esforço de
construir mesas, como nos diz o professor e pastor Rodolfo Gaede Neto:
Mesas como espaços abertos,
para os quais as pessoas são convidadas sem prévia seleção; ou mesas que
superam a barreira da velha lista dos iguais;
Mesas como espaços de
partilha do pão, para que todas as pessoas possam comer e se fartar (o banquete
da vida);
Mesas em que as pessoas se
encontram com suas diferenças; aí todos e todas estão na mesma condição de
convidados e convidadas do mesmo anfitrião, cabendo-lhes aceitarem-se e
respeitarem-se mutuamente como irmãs e irmãos; superado o fundamentalismo e a
inveja entre irmãos, poderá haver cooperação na causa comum da solidariedade;
Mesas como espaços de reconciliação nos níveis social, econômico, político, cultural e religioso, como lugar de testemunho do projeto de Deus de reconciliação do seres humanos divididos
Mas fica ainda a indagação:
Como fazer isto no dia dia?
Todos e todas somos
chamados/as a servir. Servir não se
resume em apenas doar alimentos, roupas, dinheiro. É mais que isso. Servir
significa caminhar com quem sofre, ajudar alguém a levantar-se, ouvir @ outr@,
orar pelo outr@, dar um abraço, um sorriso. Ninguém pode dizer que nada pode
fazer para ajudar o outr@.
Todos/as os/as cristãos/ãs
são chamados/as através do batismo a viverem o serviço, a diaconia naquilo que
fazem e na maneira como vivem o seu dia-a-dia no mundo. Pois no servir ou na
diaconia, tanto os/as que são servidos/as como os/as que servem são
transformados. É nesse sentido que a pratica evangélica se converte para o
mundo como um reflexo da antecipação do Reino de Deus. Deus nos abençoe! Odete Liber
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Quando olho pra essa imagem, eu penso comigo: “Como eu queria morar lá!”
É, eu queria morar nesse local, nessa casinha mas não, não moro.
Moro numa cidade, num apartamento, sem verde, sem árvores, sem pássaros... Só muito cimento! De consolo tenho o mar...
Também não sei ser desses amores de meia hora, uma hora, não sei ser dessa descartabilidade emocional, consumismo afetivo, que joga fora o outro a todo instante.
Não sei gostar do prazer passageiro, rápido, apressado. Também não sei gostar da total falta de sensibilidade dessas pessoas que usam como bandeira para sua inconsistência, os resíduos de outras relações, os amores mal sucedidos e mal resolvidos.
Não gosto de sair de casa armada, porque quero sempre estar ‘desarmada’ sem parecer amadora, inocente, ingênua.
O mundo parece desabar a cada dia por falta de afeto, cuidado, generosidade.
Mesmo correndo riscos, mesmo que eu me torne vulnerável, e que eu caminhe de vez em quando por vales e abismos emocionais, mesmo que lágrimas corram pelo meu rosto, mesmo assim ainda torço por um amor que queira durar...
Hoje cedo, acordei, olhei pela janela e depois olhei pra mim mesma, pra essa solidãozinha moderna, pra essa ‘liberdade’ de araque, e fiquei muito, muito cansada... Quero paz, quero sossego, quero afeto, quero vida, quero amig@s por perto... Boa semana!!!
É, eu queria morar nesse local, nessa casinha mas não, não moro.
Moro numa cidade, num apartamento, sem verde, sem árvores, sem pássaros... Só muito cimento! De consolo tenho o mar...
Também não sei ser desses amores de meia hora, uma hora, não sei ser dessa descartabilidade emocional, consumismo afetivo, que joga fora o outro a todo instante.
Não sei gostar do prazer passageiro, rápido, apressado. Também não sei gostar da total falta de sensibilidade dessas pessoas que usam como bandeira para sua inconsistência, os resíduos de outras relações, os amores mal sucedidos e mal resolvidos.
Não gosto de sair de casa armada, porque quero sempre estar ‘desarmada’ sem parecer amadora, inocente, ingênua.
O mundo parece desabar a cada dia por falta de afeto, cuidado, generosidade.
Mesmo correndo riscos, mesmo que eu me torne vulnerável, e que eu caminhe de vez em quando por vales e abismos emocionais, mesmo que lágrimas corram pelo meu rosto, mesmo assim ainda torço por um amor que queira durar...
Hoje cedo, acordei, olhei pela janela e depois olhei pra mim mesma, pra essa solidãozinha moderna, pra essa ‘liberdade’ de araque, e fiquei muito, muito cansada... Quero paz, quero sossego, quero afeto, quero vida, quero amig@s por perto... Boa semana!!!
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
E se...
A
vida às vezes tem os seus "e se", "e se", "e se"... "e se" eu tivesse
escolhido isso ou aquilo, "e se"... O "e se" as vezes tem o poder de nos
assombrar, porém, não pode nos impedir de seguir em frente! Afinal, "e
se" eu escolher não escolher, já escolhi!!
E se...
E se...
terça-feira, 11 de agosto de 2015
O amor tem paradoxos
Não é possível amar sem se expor
o coração. E com isso a gente sempre erra.
Não é culpa única e exclusiva de uma
única pessoa, porque ninguém que ama, erra
ou machuca a outra por vontade própria. O
amor tem sim paradoxos.
A gente deve parar de ter ilusões de que amaremos sem
nunca machucar ou que nunca seremos machucad@s.
Bem sabemos que as belas musicas, letras, poemas surgem das maiores
dores do coração, pois amar é sofrer ora ou outra. Se isso te acontecer, não se
arrependa, continue querendo amar...
Seja grat@ pela chance da experiência do
amor, da paixão e perdão. Pois às vezes amar machuca. O amor às vezes machuca!
Mas o amor também cura a ferida. O amor também impulsiona a caminhada, o sonho!
E como disse o poeta italiano Torquato Tasso: “Perdido é todo tempo
que com amor não se gasta”. Vamos gastar tempo com o amor! Odete Liber
Sou mulher, cristã, de carne, osso e emoções
Sou mulher, cristã, de carne, osso e emoções
“Ele será
como uma árvore plantada junto às boas águas e que estende as suas raízes para
o ribeiro. Uma árvore que não se afligirá quando chega o calor, porque as suas
folhas estão sempre viçosas; não sofre de ansiedade durante o ano da seca nem
deixará de dar seu fruto!”. Jeremias 17:8.
Sou
mulher, cristã, de carne, osso e emoções. E por isso, ultimamente tenho dado um
tempo maior para pensar (isso, estou pensando) sobre as dores, sofrimentos que
temos ou que pessoas queridas têm e passam. Tenho refletido seja comigo, seja
com outras pessoas, seja porque pessoas queridas têm ficado doentes mesmo com
tanta fé em Deus e uma vida de testemunho. Ora são perdas de pessoas queridas,
ora são perdas via relacionamentos rompidos, ora são doenças, desemprego, etc e
tal. Todas essas pessoas, e eu me incluo, oramos/rezamos todas as noites,
manhãs, no decorrer do dia (a vida é litúrgica e toda hora é hora para
agradecer). Quem tem filh@s, família, amig@s com certeza ora a noite por
eles/as antes de dormir e ao acordar. Com certeza oram para que a vida lhes
seja doce, agradável, fácil, sem perigos, sem sofrimento. Assim como tantas
outras pessoas oram/rezam uns pelos outros para que Deus os livre de todo mal,
dor, lágrima, sofrimento, etc.
Esquecemos
que ventos gelados sempre sopram e atinge todas as pessoas. Esquecemos que o
sol ardente queima, seca e que esse tempo seco em demasia transforma a terra em
torrão duro/seco. Esquecemos que às
vezes as noites são mais longas e frias, e com ela as lágrimas também podem
durar mais tempo e com certeza machucam mais. Esquecemos que a doença aparece
para tod@s, mesmo que não queiramos e achemos injusto. Esquecemos que qualquer
pessoa pode perder o emprego, sofrer um acidente, tropeçar, cair, ficar deprê.
Ninguém está ileso as dores do mundo. Tudo que é ruim é injusto, é dolorido, machuca,
nos faz doer o coração, a alma. Mas, fazem parte da vida humana.
Às vezes
creio que somos ingênuas/os em nossas orações. Porque enquanto vivermos e
formos seres humanos a vida às vezes nos será dura, quer desejemos ou não. Nem
sempre tudo será tranquilo na vida, haverá vendavais, tempestades, enchentes,
secas. Assim como haverá flores colorindo a vida, perfumando o ar. Assim como
haverá chuvas de verão que atenuarão o calor, deixarão a paisagem mais verde,
bela!
Enquanto
formos seres humanos, mesmo sendo cristãs ou cristãos seremos seres limitad@s,
passiveis de sofrimentos e alegrias. Experimentaremos os mais variados
sentimentos. O que fará a diferença em nossa vida e na vida d@s noss@s querid@s
serão as raízes, será a nossa capacidade de resiliência.
Hoje,
oro pra Deus me dar forças para enfrentar a vida como ela é: com coisas boas e
ruins. Oro a Deus para que Ele me ajude a ter mais fé, esperança, força para
viver a partir da fonte da vida que é o Deus Eterno. Já não oro mais como
antes. Porque quero uma fé com raízes profundas, que mesmo com chuvas em
excesso, sol escaldante, frio congelante, ventos fortes, noites escuras e
tenebrosas eu consiga seguir em frente, mesmo que em passos lentos, porque
minha vida, minha raiz está alicerçada no Deus Eterno, não importa a situação,
com choro ou com riso. E isso fará com que não desanimemos, não permaneçamos
caid@s e nem sejamos levados por caminhos sem sentido para vida, e sim, sigamos
em frente apesar de... Por: Odete Liber.
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