segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Preciso de flores, abraço e colo

Há momentos na vida que você se sente cansad@, desanimad@. Paerce que caminhou léguas a pé, ou  que trabalhou no pesado por dias a fio, sem direito a descanso. Há momentos em que você se acha frac@, frágil demais para continuar essa caminhada. Parece que o coração está batendo bem fraquinho, devagar.  E são nesses momentos que a única coisa que se precisa são abraços, flores. As flores em forma de sorrisos, de um olhar de aprovação como quem diz: 'vá, você está no caminho certo. E se não estiver, não importa, apenas vá!' Abraço apertado em forma de reencontro e de um momento em que você se permite chorar e ser frágil, porque essa pessoa não irá te questionar, apenas te abraçar, beijar e te amar como você é.  É, é receoso escrever isso. Tod@s tem seus momentos off  ou momentos de loucura e desânimo e são nesses momentos que nos desnudamos e somos apenas o que somos: pessoas normais!  São nesses momentos de fragilidade e humanidade que nos expomos mais do que quando colocamos aquela foto de biquíni em rede social ou um nude. Porque foto é uma imagem, não é seu eu. Escrever sobre isso é expor o medo, e medo exposto, é medo justificado, e com isso fica apenas o desabafo: preciso de flores, colo  e abraços apertados. Mas também de risos soltos, gargalhadas que tocam a alma e nos fazem despertar, rir  pra vida.
Claro que flores tocam meu coração,  me fazem rir sozinha. Tiram minha ruga de preocupação que insiste, no decorrer dos anos, em se tornar mais clara. É a idade, a maturidade, responsabilidades, compromissos, insistência na retidão, compromisso com o outro, que me arrancam alguns perfumes da juventude e me trazem ao moleza, o cansaço... Mas sei que abraços apertado, colo gostoso dão um renovo a vida.
E insisto, nessa segunda feira, que começou nublada e agora está com um sol lindo, e eu, cheia de  tarefas: faxinas da casa, relatórios, correção de trabalhos de alun@s, regras e horários que  me cercam, que flores, abraços, colo, sorrisos,  me farão bem, por favor. Quem sabe isso faça com que o cansaço e às vezes o desânimo me deixem, vão embora, pois isso suprirá em mim o perfume e brilho que por ora estou perdendo.
Preciso! Please! Dá-me um abraço? Dá-me um colo? E fico pensando com meus botões:  Será que existe alguma pessoa que não precise de flores, colo, sorrisos e abraços apertados?  Sei não! Bem, enquanto isso, a gente a gente sorri e finge que não há cansaço! Voilá! É preciso caminhar... Seguir em frente! Fui!

Odete Liber









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