terça-feira, 16 de outubro de 2012

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Algumas fotos da viagem...

Minas Gerais


Caminhando pelas cidades de Mariana, Ouro Preto e Santuário do Caraça – MG

Depois de dias ausente, voltei. Fui conhecer um pouco da nossa história em algumas cidades do estado de Minas Gerais. Passamos por Ouro Preto, Mariana e Caraça. Abaixo um pouco mais de infromação dessas cidades (tiradas do site das mesmas)
Ouro Preto nasceu sob o nome de Vila Rica, como resultado da épica aventura da colonização do interior brasileiro, que ocorreu no final do século XVII.
Em 1698, saindo de Taubaté, São Paulo, a bandeira chefiada por Antônio Dias descortina o Itacolomi do alto da Serra do Ouro Preto, onde implanta a capela de São João.  Ali, tem início o povoamento intenso do Vale do Tripui que, trinta anos depois, já possuía perto de 40 mil pessoas em mineração desordenada e sob a louca corrida pelo ouro de aluvião.
Com a Independência, recebe o nome de Ouro Preto e torna-se a capital de Minas até 1897. É instituída Patrimônio da Memória Nacional a partir de 1933 e tombada pelo IPHAN em 1938. Em 1980 é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO. O surgimento e apogeu da arte colonial em Minas Gerais - barroco mineiro - é um fenômeno inteiramente ligado à exploração do ouro, acontecido no século XVIII, que veio criar uma cultura dotada de características peculiares e uma singular visão do mundo.

Mariana foi a primeira capital, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. A história de Mariana, que tem como cenário um período de descobertas, religiosidade, projeção artística e busca pelo ouro, é marcada também pelo pioneirismo de uma região que há três séculos guarda riquezas que nos remetem ao tempo do Brasil Colônia. Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça encontraram ouro em um rio batizado de Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiria uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minério para Portugal e, pouco tempo depois, tornou-se a primeira vila criada na então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Lá foi estabelecida também a primeira capital.  Em 1711, por ordem do rei lusitano D. João V, a região foi elevada à cidade e nomeada Mariana – uma homenagem à rainha Maria Ana D’Austria, sua esposa. Transformando-se no centro religioso do Estado, nesta mesma época a cidade passou a ser sede do primeiro bispado mineiro. Para isso, foi enviado, do Maranhão, o bispo D. Frei Manoel da Cruz. Sua trajetória realizada por terra durou um ano e dois meses e foi considerada um feito bastante representativo no Brasil Colônia. Ruas em linha reta e praças retangulares são características da primeira cidade planejada de Minas e uma das primeiras do Brasil. Pioneira em comunicação, nas suas terras foi instalada a primeira agência dos Correios no Estado, em 1730. Em 1945, Mariana recebe do presidente Getúlio Vargas o título de Monumento Nacional por seu “significativo patrimônio histórico, religioso e cultural” e ativa participação na vida cívica e política do país, contribuindo na Independência, no Império e na República, para a formação da nacionalidade brasileira.
E para terminar o passeio, passamos por Caraça. Ficamos hospedados no Santuário do Caraça. Santuário do Caraça, fundado em 1774 . Foi novamente reativado como Pousada a partir da década de 1970, depois de 150 anos dedicados à educação e à formação intelectual de meninos e de seminaristas. Hoje conta com mais de 40 apartamentos e quartos, além de algumas casas, com acomodações mais simples, para a hospedagem de até 180 pessoas. Suas diárias são com pensão completa, isto é, com direito a café da manhã, almoço e jantar, além da entrada na Reserva Natural.
Conhecer esses lugares é poder ver a arte de perto e imaginar um passado triste que nos deixou um legado artístico belíssimo, que conta uma história do nosso Brasil

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Não sei...

Feriadão à vista... tempo de parar o que se faz (estudo, trabalho) para descansar... Viajar, conhecer novos lugares, novas pessoas. Então lá vou eu... Bom e abeçoado feriadão para tod@s!!!

O cavalo no poço


O cavalo no poço
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente e avaliou a situação. Certificando-se de que o animal não se machucara, mas, pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
Tomou então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.
Se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você terra da incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo. Não aceite a terra que cai sobre você. Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto mais terra, mais você vai subindo…subindo…subindo, e aprendendo a sair do poço.

desejos


Desejos
Estava eu olhando o velho João, entretido em varrer as folhas secas do jardim. A área era grande, e o velho caprichava em não deixar nem uma folha no gramado.
- João, disse eu sorrindo, que maravilha se você pudesse, só a um desejo seu, ver todas estas folhas, de repente, empilhadas num monte!
- E posso mesmo, disse o velho prontamente.
- Se você pode, vamos ver! desafiei.
- Folhas! Juntem-se todas! disse o velho, numa voz de comando. E lá continuou limpando a relva até que as folhas ficaram juntas num só monte.

Viu? Disse-me, sorrindo - É este o melhor meio de vermos realizados os nossos desejos. Trabalhar, com afinco, para que aquilo que queremos seja feito.
O incidente calou-me no espírito. Mais tarde, ao estudar a biografia dos cientistas e de todos aqueles cujas obras nos parecem, por vezes, milagres verdadeiramente sobre humanos, descobrí que adotavam geralmente o sistema do velho jardineiro.
Todas as suas realizações resultaram do fato de que estes homens, desejando fortemente chegar a certo objetivo, nunca cessaram de lutar por alcançá-lo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CARREGANDO PEDRAS


Carregando Pedras

 Dois amigos aventureiros, um dia resolveram fazer uma trilha numa floresta bem conhecida na região. Dentro daquela floresta havia uma pedra muito alta, na qual as pessoas se aventuravam a escalar.
Os dois, saíram logo cedinho, num Domingo, preparados, com suas mochilas carregadas com tudo que eles precisariam para o passeio: água, comida, protetor solar, kit de primeiros socorros, câmera fotográfica e tudo mais quanto julgaram necessário. Eles tomaram o cuidado de não esquecer nada essencial, porém sem sobrecarregar com peso a mochila que deveriam levar nas costas durante todo o trajeto.
E assim saíram, alegres e empolgadas com o programa que há tempos vinham planejando.
A estrada era longa até que chegassem à pedra, e representava uma boa parte do trajeto que incluía céu aberto, mata fechada, pastos íngremes, riachos, e uma miscelânea de solos e flora.
Logo ao iniciarem a trilha, um dos jovens tropeçou em uma pequena pedra, que lhe fez parar a caminhada. Ele abaixou-se, pegou a pequena pedra e disse ao amigo:
-Vou guardar essa pedrinha em minha mochila, como recordação do nosso passeio, que poderia ter sido interrompido ainda no princípio por ela, caso eu tivesse caído e me machucado.
E assim o jovem o fez, guardou aquela pedra em sua mochila.
Um pouco mais andaram e se equilibrando entre pedras para atravessar um pequeno riacho, aquele jovem teve que encontrar em si habilidade para tanto. E mais uma vez, ele guardou um pedra, aquela em que ele achara mais difícil se equilibrar.
Nem um terço do caminho andado e aquele jovem que parecia ser encontrado pelas pedras do caminho, observou que não cabia mais nenhuma pedra em sua mochila a não ser que começasse a se desfazer dos pertences que trouxera de casa. E um a um, ele foi se desfazendo deles, substituindo por pedras, que ele tomara como troféus na dura trilha.
O jovem que carregava a mochila repleta de pedras se viu cada vez mais devagar no caminho, e seu amigo - que ele mesmo aconselhara a segui seu ritmo normal de caminhada - cada vez mais distante. Ele já estava cansado e ofegante, e parava a cada pequeno trecho do caminho, e em cada parada mais uma pedra que “quase” o atrapalhara ia para mochila.
O dia foi longo, e o caminho mais longo do que realmente era tanto para o jovem que carregava a mochila de pedras, quanto para o seu amigo, que por vezes diminuía seus passos e parava para que a distância entre ele e seu companheiro de estrada diminuísse.
Quando o primeiro jovem chegou à montanha, ele sentou-se para esperar seu amigo, que já vinha quase se arrastando na estrada. Ao chegar, com o pouco fôlego que lhe estava restando, ele disse:
-Amigo, eu paro por aqui, estou muito cansado. Não aguento mais! Você está muito mais bem preparado fisicamente do que eu, agradeço por ter parado para me esperar, pode continuar sem mim.
Ao que o amigo lhe falou:
-Eu não estou mais bem preparado que você. Eu consegui chegar por que só trouxe na bagagem o essencial, enquanto você carregou pedras até aqui, e cada vez mais uma, que foram tomando o lugar de tudo que te sustentaria até aqui, sem você ao menos se dar conta de que se desfazia dessas coisas, e até esqueceu a importância delas. O que te impediu foi guardar tudo aquilo que você pensava que “quase te derrubou”.

Recomece sem medo

“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó 14:7)
A quem necessita recomeçar, força, fé, coragem, esperança. Pois quando nada mais restar, recomeçar é o único caminho a seguir.  Pois “A esperança adiada desfalece o coração[...]” (Provérbios 13: 12) E “O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência” (Henry Ford)

O porquinho que ousou olhar para cima


O Porquinho que Ousou Olhar Para Cima
Fedroso era um porquinho muito brincalhão, inteligente e curioso. Feliz por ser feliz apenas. Ele tinha orgulho de ser quem era: um porco! E nem se incomodava ainda com as implicações da vida na sua tão tenra idade.
Ele morava em uma fazenda, onde havia muitos animais, inclusive outros porcos.
Um dia, enquanto Fedroso procurava seus amiguinhos porcos com os quais brincava de esconder, ouviu em meio a muitas gargalhadas a conversa de outros animais:
-Coitado dos porcos, nascem com destino traçado: a panela! Hahahaha! Disse a vaca. Ainda bem que eu tenho o meu leite, que me garante vida longa e folgada!
E a galinha:
-Pois eu tenho meus ovos, extremamente necessários à alimentação de toda a família do fazendeiro.
Já o cavalo, debochado como ele só acrescenta:
-É por isso que eles só olham para baixo! Hahahaha!
E o jumento:
-Dizem que é porque a mãe é uma porca! Hahaha!
E os animais se esbaldavam chacoteando os vizinhos porcos.
Fedroso ficou tão perplexo e angustiado ao ouvir toda aquela conversa, que esqueceu-se de sua brincadeira. Então, foi falar com sua mãe:
-Mãe, é verdade que um dia vamos todos para panela?
E sua mãe atônita lhe perguntou:
-Quem disse isso filho?
E ele refez a pergunta:
-Só me diga: É verdade mãe? Nascemos destinados a isso?
Então a mãe se viu diante da necessidade de conversar com seu filho precocemente sobre o que toda mãe porca adiava.
-Filho, que nascemos é certo, e que morreremos também. Assim o é com todos os seres vivos, sejam animais, plantas, ou seres humanos. Mas ninguém sabe o dia de nosso fim, a não ser, quando muito, o fazendeiro. Então ninguém sabe como, nem quando será esse dia. Mas o importante meu filho é que a que serviu sua vida não está necessariamente no dia, ou forma de sua morte, e sim, no que você fez no intervalo entre esses dois momentos certos, que podem inclusive acontecer no mesmo dia: nascimento e morte. Aí estará seu legado.
-Mãe, mas eu sou só um porco, e nem sequer consigo olhar para cima...
-Filho, você não é só um porco, é um porco, entendeu?
E o porquinho ficou pensando no que a mãe disse, e assim se passou um dia inteiro.
No dia seguinte, Fedroso subiu no cocheiro, de onde via o cavalo e perguntou:
-Sr. Cavalo, o senhor é um dos mais inteligentes dos animais da fazenda, e eu o admiro, poderia me responder uma pergunta?
E o cavalo, envaidecido, com seu ego inflado, lhe diz:
-Como não?! Provavelmente eu serei o único animal que poderá te responder mesmo.
E humildemente Fedroso pergunta:
-O senhor acha que posso conseguir ver o céu?
E com uma risada sórdida, ele responde:
-Talvez no dia em que você se tornar um cavalo. E explica-lhe: Vocês não tem vertebras longitudinais, que impedem que vocês virem o pescoço, então só podem olhar para baixo e para frente.
E o insistente porquinho:
-Mas e seu eu conseguir olhar para cima?
Mas a resposta do Cavalo foi somente uma risada.
Então Fedroso começou a sua busca por um meio de olhar para o céu. Foram tantas as tentativas, e tantas quantas foram também as risadas debochadas dos animais que assistiam a cena do porco que queria ver o céu, ao ponto de seus próprios colegas porcos caçoarem junto e a cada tentativa sentarem acreditando que estavam para assistir mais um fracasso do porco. Aliás, nenhum porco entendia porque ele queria ver o céu.
Um dia, quando Fedroso se preparava para subir num caixote e encaixar seu pescoço numa engenhoca que projetará para o fim que almejava, ele tomou um grande tombo, e podia se ouvir ao longe as gargalhadas da plateia que aumentava a cada dia, mas nenhum animal se preocupara em saber se ele havia se machucado.
Alguns minutos depois, os risos foram diminuindo, porque fora se percebendo que o porquinho que caiu não se levantara. De repente, um colega porco correu para ver o que acontecera, e encontrou Fedroso, deitado, de barriga para cima, em meio à palha que amortecera sua queda, com os olhos brilhantes refletindo o céu.
O porco amigo parou admirado, assistindo a cena que o emudeceu, até que um grito irrompeu o silêncio de todos os animais que aguardavam para saber o que acontecera com Fedroso:
-Ele conseguiu!
Nenhum animal acreditava, e agora surpresos, muitos diziam:
-“Eu sabia que ele conseguiria”. “-Ele é muito persistente, uma hora daria certo”...
E por conseguir superar os limites impostos pelos que não acreditavam na busca por uma alternativa, e no descrédito e zombaria dos outros, e na conquista alcançada, Fedroso ficou ali por muito tempo, contemplando o céu que nunca vira antes, acreditando que encontrara o sentido de sua própria vida: Acreditar em si mesmo apesar dos outros!
Quando sua mãe o felicitou, ela disse:
-Satisfeito filho? Já fez algo significativo que desse sentido à sua existência.
Ele respondeu:
-Não mamãe, eu descobri que esse foi só o pontapé para minha busca, porque o que eu procurava era apenas esperança apesar das possibilidades.
Já pensou no sentido que você tem dado à sua existência? Pois ousadia é a marca daqueles que acreditam que podem fazer aquilo que os outros dizem que não!
A vitória nos instiga a continuar, mas a derrota deve nos impulsionar à ir além, pois muitas vezes é errando que encontramos o caminho. Pois a resposta pode estar nos meios simples...