Nos último tempos ouvi tantas pessoas falando do “e
se”. Sabe, viver se baseando em possibilidades é perder no hoje, a possibilidade
de fazer algo dar certo. Continuar agindo dessa forma é perder possibilidades
de ser feliz, fazer diferente, e claro, é a melhor forma de transformar a sua vida
em um eterno círculo vicioso de dúvidas. É preciso, encarar a vida como um
ciclo que, tal como, é feita de começos e fins, erros e acertos, algumas portas
que se fecham e outras que se abrem. Amores se vão, outros começam. Pior é
ficar se auto enganando, por imposições hipócritas da sociedade. Nem todo
relacionamento é feito para durar cinquenta ou sessenta anos e nem todo grande
amor parar ser eterno. Amores se transformam. Em ambos os casos, o único erro
cometido é “achar” que se é responsável
pelo fracasso de sua finitude ou de sua família e deixar que isso te impeça de
seguir em frente, já que aquilo que foi feito pra dar certo vigora,
independente de qualquer coisa que a gente faça. Faço um adendo aqui afirmando e indagando: Vamos
parar com a hipocrisia de que tudo vale a pena para manter a família unida. Q família?
A que está em frangalhos, mas super maquiada de família feliz? Ou a manutenção
de um relacionamento amoroso repleto de violência emocional/psicológica e até física?
Sei que dói colocar um ponto final e muita gente aponta o dedo, culpa você pelo
fracasso da relação. Porém, melhor viver bem do que de fachada. Assim, viver de
“e se” pode ser tão perigoso e maléfico para as vidas, a sua e de todos que estão a sua volta, mesmoq ue o mundo diga que não. São duas
palavras pequenas que carregam um peso enorme, que é o da culpa que não deveria
existir, já que em toda decisão está contida uma consequência. Logo, se as coisas tomaram um rumo diferente
do que você esperava, basta acreditar que o melhor está por vir e conviver com
o fato de que nem sempre é possível mudar isso. A vida é feita de escolhas, e
dentre elas, a escolha de viver bem ou apenas “viver como dá”. Lembre-se que um
rio que não desemboca no mar pode encontrá-lo quando evapora e se torna chuva, o
que prova que, os caminhos que levam aonde se vai chegar são muitos. Mas a
escolha de percorrê-los ou não é só sua, nossa. O que não dá pra fazer é ficar
parad@, remoendo o que já passou ou
tentar andar pra trás até encontrar o tropeço que mudou sua rota. Melhor tentar do que viver com o "e se". Odete Liber
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto, como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo..." (Clarice Lispector)
quinta-feira, 14 de julho de 2016
O Contexto afeta a experiência
O contexto
em que estamos afeta a nossa experiência de vida. Como? Já te digo...
Isso acontece quando se percebe que nos acostumamos com a ausência do outr@,
com aquilo que era fundamental e agora já não é mais. Quando se passa a viver
sem as conversas cheias de risadas, gargalhadas, brincadeiras. Quando nem se
percebe mais que tem alguém faltando no fim do dia, e que a mensagem de quem
era tão presente, se torna uma esporádica mensagem no meio da noite. Quando
todas as respostas são advindas de uma obrigação de ser corret@ ou pela
hipocrisia social que diz que é preciso manter a família a todo preço (seja
através de mentiras, ausências, dinheiro,
falta de dinheiro, mera aparência). Quando as mesmas respostas são dadas com
preguiça, sem vontade. Quando se diz que prefere se calar em vez de discutir. Quando se prefere não mais ter razão, achando que isso é ser feliz. E aí, vai se vivendo o autoengano. É dolorido
ficar, quando percebemos que a magia acabou, que não queremos mais assuntos, que
os filmes da temperatura máxima se tornaram mais interessantes que a companhia
d@ outr@. Que sair sozinh@ por aí tem sido bom e que a companhia do sorvete é
ótima. É chato perceber que simplesmente
acabou o encanto. Que a vontade de estar ao lado se foi ou que apenas ficou o
carinho, um amor diferente. Que todos os planos não fazem mais nenhum sentido
com aquela pessoa. E aí, percebemos que o contexto em que estamos afeta a nossa experiência.
Aí vem
a indagação: Será que tem algo errado comigo? Será que não consigo me apegar?
Ou amar? Onde foi que o nosso amor se perdeu?
Até que em uma sexta à noite, de conversa sem expectativas, você se vê
diante de algo. E aí o mundo se transforma.
Tudo muda. Você cria coragem para fazer o
impensável e se joga. Mas, para sua surpresa, em vez de cair com o coração no
chão, cai em abraços firmes. E aí percebe:
—Não era eu quem estava errada. Era ele. Na
verdade, não era ele. É você! E tudo volta a fazer falta. E a presença se torna
a solução. Outra presença... Outra pessoa... Outro momento... E outra vez, o contexto
em que estamos afeta a nossa experiência de vida, nossa vida como um
todo. Odete Liber
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Ainda bem que lagarta vira borboleta
Hoje vi uma foto minha de quando era
uma menina adolescente. Comecei a olhar para trás... Lembrei-me que eu nunca
fui à menina mais bonita da sala. Nunca fui a mais popular. Nunca fui uma
adolescente descolada. Era na verdade, a pobrinha que mais lia livros na escola. Nunca fui
disputada pra dançar nas festinhas que fazíamos no final do semestre na escola.
Não tinha o menor traquejo com os meninos. Sempre que conversava com um, ficava
nervosa, vermelha como um pimentão e nem sabia o que dizer. Era tímida demais e
ainda sou. Na verdade namorei muito, sem ele saber, via paixão platônica.
Paixões guardadas a sete chaves. Namorei sem ele nunca saber. Ah! Odiava quando
alguém falava “Ficou vermelha!” – aí sim minhas bochechas ferviam de vergonha.
Meu cabelo era uma coisa lisa (hoje
faço loucuras pra ele ficar cheio). Por um tempo precisei usar óculos e odiava.
Feia, desengonçada e de óculos. Automaticamente só me restava ler, jogar futebol
com os vizinhos meninos (ironia da vida).
O tempo passou, fui lutando contra a
timidez, melhorando a aparência. Patinho feio vira cisne. Lagarta vira
borboleta. Simples assim. E a vida foi mudando de rumo e prumo. Aprendi que
tinha que lutar sozinha. Ser independente.
Cair na estrada da vida e lutar. Que é preciso fazer muito mais do que planejar.
Que é bom conversa com todo mundo. Que dormir ao relento faz parte. Que dar risada
é ótimo. Que dançar faz bem. Que ter amigos homens não é errado. Que falar besteira
é ótimo. Que se divertir é terapêutico.
Que não ter frescura faz bem e torna a vida leve. E que viver como se não
houvesse amanhã é preciso, é bom! E que beleza é relativo! Toda pessoa é bela
pra alguém e feia pra outra. E com isso,
a vida segue, com suas surpresas, alegrias, lutas, vitórias e sonhos. Vivamos a
vida! Carpe diem!!
quarta-feira, 27 de abril de 2016
MULHERES; como UM HOMEM SEDUZ
Caça e caçador
O homem, como bom
predador, sabe como seduzir uma mulher. Quanto mais trabalho der, melhor será a
caçada.
É o equivalente a uma “ceva”.
Como se faz para pegar um “gato do mato, capivara” ou qualquer outro bicho do mato que é arisco. Vai
se cevando o bicho, até que ele caia na jaula e pronto: pegou!!
Com a mulher funciona
assim, ele, homem (predador) vai cevando, via elogios, presentes, mensagens,
convites para sair jantar, ir ao cinema, passear, etc. Até que a presa, que é a mulher, se desarma e cai. Ou seja, se
apaixona! Deixa-se levar pelo “príncipe”. É tem mulher que acredita em príncipe.
Beijos quentes, amor
gostoso, encontros e reencontros e depois, o predador cansa, e vai à caça outra
vez. E a presa, que já foi caçada e comida, fica ali, aos prantos, chorando a
dor de mais um desencanto.
Errei?? Não! É assim
que a maioria dos homens age... Claro que há as exceções, ainda bem!! Uffa!!
Senão, a vida seria sem graça, sem cor, emoção.
Vale lembrar que há
caçadores, homens, que tem maior facilidade e com isso, agem com mais rapidez e
encurtam o caminho da “ceva”, porque a “presa” é pega mais rápido.
Por isso mulheres,
fiquem espertas, cair uma vez, tudo bem, mas duas, três, quatro... Bem aí, é
tema para outro momento...
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