segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ainda bem que lagarta vira borboleta





Hoje vi uma foto minha de quando era uma menina adolescente. Comecei a olhar para trás... Lembrei-me que eu nunca fui à menina mais bonita da sala. Nunca fui a mais popular. Nunca fui uma adolescente descolada. Era na verdade, a pobrinha  que mais lia livros na escola. Nunca fui disputada pra dançar nas festinhas que fazíamos no final do semestre na escola. Não tinha o menor traquejo com os meninos. Sempre que conversava com um, ficava nervosa, vermelha como um pimentão e nem sabia o que dizer. Era tímida demais e ainda sou. Na verdade namorei muito, sem ele saber, via paixão platônica. Paixões guardadas a sete chaves. Namorei sem ele nunca saber. Ah! Odiava quando alguém falava “Ficou vermelha!” – aí sim minhas bochechas ferviam de vergonha.
Meu cabelo era uma coisa lisa (hoje faço loucuras pra ele ficar cheio). Por um tempo precisei usar óculos e odiava. Feia, desengonçada e de óculos. Automaticamente só me restava ler, jogar futebol com os vizinhos meninos (ironia da vida).
O tempo passou, fui lutando contra a timidez, melhorando a aparência. Patinho feio vira cisne. Lagarta vira borboleta. Simples assim. E a vida foi mudando de rumo e prumo. Aprendi que tinha que lutar sozinha.  Ser independente. Cair na estrada da vida e lutar. Que é preciso fazer muito mais do que planejar. Que é bom conversa com todo mundo. Que dormir ao relento faz parte. Que dar risada é ótimo. Que dançar faz bem. Que ter  amigos homens não é errado. Que falar besteira é ótimo. Que se divertir  é terapêutico. Que não ter frescura faz bem e torna a vida leve. E que viver como se não houvesse amanhã é preciso, é bom! E que beleza é relativo! Toda pessoa é bela pra alguém e feia pra outra.  E com isso, a vida segue, com suas surpresas, alegrias, lutas, vitórias e sonhos. Vivamos a vida! Carpe diem!!

quarta-feira, 27 de abril de 2016

MULHERES; como UM HOMEM SEDUZ



Caça e caçador
O homem, como bom predador, sabe como seduzir uma mulher. Quanto mais trabalho der, melhor será a caçada.
É o equivalente a uma “ceva”. Como se faz para pegar um “gato do mato, capivara”  ou qualquer outro bicho do mato que é arisco. Vai se cevando o bicho, até que ele caia na jaula e pronto: pegou!!
Com a mulher funciona assim, ele, homem (predador) vai cevando, via elogios, presentes, mensagens, convites para sair jantar, ir ao cinema, passear, etc. Até que a presa, que é  a mulher, se desarma e cai. Ou seja, se apaixona! Deixa-se levar pelo “príncipe”. É tem mulher que acredita em príncipe.
Beijos quentes, amor gostoso, encontros e reencontros e depois, o predador cansa, e vai à caça outra vez. E a presa, que já foi caçada e comida, fica ali, aos prantos, chorando a dor de mais um desencanto.
Errei?? Não! É assim que a maioria dos homens age... Claro que há as exceções, ainda bem!! Uffa!! Senão, a vida seria sem graça, sem cor, emoção.
Vale lembrar que há caçadores, homens, que tem maior facilidade e com isso, agem com mais rapidez e encurtam o caminho da “ceva”, porque a “presa” é pega mais rápido.
Por isso mulheres, fiquem espertas, cair uma vez, tudo bem, mas duas, três, quatro... Bem aí, é tema para outro momento...

Filme Hair



Hair é um filme de 1979,  a versão cinematográfica dirigida por Milos Forman,  da peça teatral homônima escrita por James Rado e Gerome Ragni, que estreou off-Brodway. O filme é do gênero musical e o cenário reproduz de modo emblemático o espírito da revolta juvenil que eclodiu no segundo pós-guerra chamado de contracultura. Todo o enredo gira em torno de um grupo de jovens de comportamento libertário e lúdico que podemos identificar como hippies. Eles criticam e desafiam o modelo de sociedade capitalista, tecnocrata e individualista norte- americana através de uma vida comunitária, propostas pacifistas, amor livre de compromissos, uso de alucinógenos, hindumentária enfeitada, cabelos longos e desarrumados. As músicas, com suas letras, também fazem uma crítica direta aos valores da sociedade atacada pelos hippies e nos mostram muito de seus ideais. Vale citar que em nossos dias o bordão “Paz e Amor” já não condiz com os espaços públicos, cercados e vazios, e substituído por Campanhas e Passeatas pela Paz que idealizam uma sociabilidade entre iguais no interior de lugares defensivamente fechados. Já a rebeldia se mostra atualmente, em ações pontuais, como greves, abaixo-assinados, eleição de um político de perfil não convencional que atendem a questões igualmente pontuais, independentes entre si, sem um projeto coletivo agregador. Já no lugar das experiências radicais com a maconha, o peyote e o LSD, há toda uma farmacologia administrada com competência pelos jovens para “ficar bem e estar feliz”. A viagem ao interior de si é trocada pelo “turbinamento para a ação”.  Nesta nova conjuntura, a associação das drogas com os riscos à saúde e à criminalidade é reforçada. A naturalização das drogas como “problema” desconsidera os múltiplos significados adjudicados a elas pelas diferentes sociedades ou segmentos sociais como fato da cultura e da história e ignora as contribuições das Ciências Humanas distantes das suas representações proibitivas. Assim, o filme vale pelo que testemunha e Hair nos apresenta um movimento social que, como tal, aconteceu independentemente das principais organizações como Estado, Igreja, partidos políticos, já que foi uma repulsa ao controle institucional da sociedade. Nesse sentido, o filme Hair, nos incita a discutir os  principais temas que deram origem a uma cultura hippie como o pacifismo, o relacionamento desinteressado, o amor livre, as experiências religiosas e o uso de alucinógenos. O ideário da contracultura é apresentado, sobretudo nas letras das músicas que retratam o enfrentamento das principais instituições do ocidente moderno: a segregação racial, a polícia, os militares, a propriedade privada e a família tradicional burguesa. Vale assistir!!!


terça-feira, 19 de abril de 2016

Amor e vinho para todas as ocasiões



"Paciência para as dificuldades
Tolerância para as diferenças
Benevolência para os equívocos
Misericórdias para os erros
Perdão para as ofensas
Equilíbrio para os desejos
Sensatez para as escolhas
Sensibilidades para os olhos
Delicadezas para as palavras
Coragem para os desafios
Fé para as conquistas
E amor [e vinho] para todas as ocasiões..."