domingo, 14 de abril de 2013

Posso crer no amanhã

Nestes tempos da páscoa, tenho pensado muito na experiência da morte, pois ela não é algo restrito a alguém que conhecemos ou alguém distante. Tod@s nós já experimentamos as forças da morte de um jeito ou de outro... Seja pela morte de alguém querid@, morte de um animal de estimação, pelo término de um namoro, casamento, pela mudança de cidade/estado/País e com nos separamos das pessoas queridas. Com isso, posso dizer que todos nós, não só eu, já experimentamos as forças desagregadoras da dor, da saudade, do sofrimento, da injustiça e da separação com mais regularidade do que estamos dispostos a admitir. O extraordinário é que justamente aí, em meio ao aparente império da morte, da escuridão, dor, desamparo é que a mensagem do ressuscitado toma corpo e nos chama, e nos convida a crer. Toda vez que me sinto só, desagregada, com saudade, sentindo falta de tanta coisa que já tive e não tenho mais (seja pela distância, seja pelas escolhas feitas na vida) fecho os olhos e peço a Deus que cuide mim. E sou convidada, somos convidad@s todos os dias a acreditar de todo o coração e a vencer as dificuldades com as forças do ressuscitado. Só a fé pode resistir à a angústia e da falta de sentido no universo e na vida. Afinal, nada que nos acontece é sem propósito. Não estamos entregue ao acaso. Porque Cristo vive, posso crer, ou melhor, podemos crer no amanhã. Odete Liber.

 

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