terça-feira, 19 de abril de 2016

MULHERES, NÃO ACREDITE EM HOMEM QUE...



MULHERES, NÃO ACREDITE EM HOMEM QUE...
Pede seu telefone  e não liga, mesmo que tempos depois ele apareça;
Que diz que queria te ligar/telefonar, mas não liga;
Não acredite em um homem que sempre sabe as palavras certas para cada momento;
Não acredite em homem que faz  muitas promessas;
Não acredite num homem, só pelo fato dele te apresentar para a família, isso não significa nada;
Não acredite em um homem que não acredita em nada ou que acredita em tudo;
Não acredite num homem só porque ele diz que você é linda, maravilhosa;
Não acredite em um homem que sempre te dá presentes;
Não acredite em um homem que te diz que “acabou de sair de um relacionamento” ou que “está num relacionamento ruim”,
Não acredite num homem que te diga que “nunca sentiu algo assim”;
Não acredite num homem que não olha “olho no olho”;
Não acredite num homem só pela cantada legal que te deu;
Não acredite num homem que deita e dorme;
Não acredite num homem que fica em cima do muro, que te diz que precisa pensar melhor;
Não acredite num homem que faz de você uma opção;
Não acredite em homem, que após o sexo diz que “foi maravilhoso”;
Não acredite num homem que conta mil e duas histórias.

Mas acredite sim, num homem que é sincero, que se deixa ser como é, com falhas e acertos, qualidades e defeitos;
Acredite num homem que te liga só para dizer bom dia, boa noite, boa tarde;
Acredite num homem que te manda carta, mensagem inesperadamente, sem nada exigir;
Acredite no homem que deita, te abraça e beija. 
Acredite num homem que vê filmes com vocês, ri, chora, te abraça;
Acredite num homem que faz sexo com você e sorri; que simplesmente está com você.  
Acredite num homem que faz de você uma escolha,  que te diga “quer namorar comigo?”, que te encanta com simplicidade, te surpreende em plena quarta feira; que te abraça apertado e te faz sentir única, que fala com os olhos, que não te pede nada;
Acredite no homem que fica com a mão fria quando te encontra, te olha, te abraça sem motivos, te dá um beijo na testa e sorri, diz que sonhou com você e que sente sua falta;
Acredite num homem que segura forte na sua mão, te faz enfrentar o mundo e seguir adiante, que sempre se faz presente, que faz tudo para te ver, encontrar, te ajudar, que te incentiva a ser melhor a cada dia, que te admira e apoia, chega e fica.
Mas talvez eu esteja errada, não sei!! Talvez tudo o que seja para não acreditar, as mulheres em geral acreditem e o que é para acreditar, não creditem... É a vida!



A DÚVIDA É PARTE DA FÉ



A DÚVIDA É PARTE DA FÉ
A dúvida é algo que nos acompanha. Quem nunca teve dúvidas, quem nunca não acreditou em algo que ouviu?  Todo@s nós já dúvidas, mas não deixamos de ter fé. Tod@s nós já fomos Tomé! Pra iniciar nossa reflexão, quando tiverem um tempo, leiam o capitulo 13 deste mesmo evangelho, onde h´´a o relato que Jesus tem uma longa conversa com os discípulos e os chama de amigos. Nessa conversa Jesus fala como será a vida deles após sua partida.  E agora, após a sua morte, nosso texto relata que os discípulos estão com medo. Medo dos judeus que podem persegui-los. Por isso estão ali fechadas, trancados. As portas fechadas e trancadas. Portas fechadas e trancadas que revelam, por um lado, o medo dos discípulos de também enfrentarem o mesmo fim que o Mestre e, por outro lado, apontam para o fato de que o ressurreto não pertence e não mais está limitado à realidade do mundo. Aqui falta Tomé, por algum motivo ele não estava com os outros. É interessante esse fato de portas fechadas e trancadas, pq muitas vezes nós tbm nos fechamos com nossos medos.
É incrível o que o medo provoca em nossa vida. Medo são as vozes de críticas ruins, que ficam te dizendo que você não consegue, que você não é tão bom quanto aquela outra pessoa, você não é tão bonit@ como gostaria, que vc não é capaz, etc. Ou então o medo se ser assaltado, de não passar no vestibular, de não conseguir emprego, o medo, o medo de não ser nada. Ou então, como disse Mandela em seu discurso de posse como presidente na África: “Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida”.
Quando perdemos pessoas queridas, amigos, quando nos mudamos, quando nos sentimos sós no mundo, quando fatos ruins acontecem, nos sentimos desamparados. Muitas vezes ficamos desamparad@s, fechad@s, trancad@s com nossos medos, dores e temores...
E então… em meio ao medo, insegurança, desamparo e até morte, o inesperado, o impensável, acontece: “Veio Jesus, pôs-se no meio” (v. 19). Em pé, na postura que desde então se tornou simbólica do ressuscitado, braços estendidos, mãos espalmadas, Jesus lhes oferece a paz, e sem que ninguém lhe peça, mostra-lhes as marcas em suas mãos e a ferida no peito (v. 20). É surpreendente que, de acordo com a narrativa, o que teria chamado a atenção dos discípulos, não foram as cicatrizes. Os discípulos, e certamente João entre eles, tiveram mais prazer em ver o seu amigo e Senhor vivo do que em contemplar as feias chagas da cruz.
Em meio à situação de medo, insegurança e até de morte, Jesus vem para anunciar paz: paz como abertura e confiança no futuro.
 É nesse contexto de medo e alegria do encontro com o mestre amigo, que os discípulos são enviados para a missão e soprou sobre eles e disse “Recebei o Espirito Santo” (V.22). Quem irá guia-los agora é o Consolador, o ES. E ele repete: “A paz esteja com vocês”. Esta dupla repetição acentua a importância da paz. Construir a paz faz parte da missão. Paz significa muito mais do que só a ausência de guerra. Significa construir uma convivência humana harmoniosa, em que as pessoas possam ser elas mesmas, tendo todas o necessário para viver, convivendo felizes e em paz. Esta foi a missão de Jesus, discípulos e é também a nossa missão. No v. 23 temos a ênfase no perdão e o texto deixa claro que uma comunidade sem perdão, sem reconciliação já não é comunidade cristã.
Aqui temos, de um lado, medo e desamparo e, de outro, o conforto, a missão e o Espirito Santo Consolador.
O texto, então, continua: oito dias se passaram e, novamente, as portas estavam fechadas e trancadas, quando ocorre um novo encontro… Desta vez Tomé, que não estava com os discípulos no encontro anterior, se acha entre eles. Os outros discípulos haviam contado que estiveram com Jesus, mas ele não crê no testemunho dos outros.
Gostaria de lembrar que o testemunho do evangelho pode citar e cita testemunhas. Não é nenhum diz-que-diz-que. Por isso lemos e relemos os textos bíblicos para lembrar, ter esperança, fé, conforto, crer no amanhã e sermos pessoas melhores que do que fomos ontem. Quando Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz como reconhecimento pela sua liderança no movimento por justiça social e racial nos EUA, um repórter perguntou à sua mãe: “o que a senhora fez para que seu filho se tornasse um líder?”. Ela apenas disse: “Eu lhe dei raízes e asas”. Dito de outra forma, sua mãe o ajudou a valorizar a memória (raízes) e a confiar no futuro (esperança). Nós precisamos de raízes e esperança porque estamos e somos do mundo.
Hannah Arendt vai um pouco além ao afirmar: “somos do mundo e não simplesmente estamos com o mundo”. Ou como Heidegger, no livro “Ser e o Tempo”, onde ele afirma que “o mundo no qual estou é um mundo que partilho com os outros, pois o ‘ser-no-mundo’ é um ‘ser-no-mundo-com’... é um mundo comum”. Estas afirmações ressaltam que habitamos uma casa comum. Estar simplesmente ‘no mundo’ implica numa presença passiva e, desta forma, a vida é levada ao sabor do vento. É como a personagem de Alice na clássica estória “Alice no País das Maravilhas” que, ao se perceber perdida no meio da floresta, pergunta a um gato qual caminho deveria seguir. O gato questiona para onde ela quer ir e Alice responde: “tanto faz, não importa muito para onde”. Quando percebe a indecisão de Alice, o gato responde: “Então, não importa qual o caminho a seguir, qualquer um serve”. Precisamos saber e confiar em quem cremos, por que isso significa saber qual o caminho a seguir.
O texto continua. E Jesus repete sua visita e, ao que parece, só pra satisfazer o capricho de Tomé, que antes havia, com bravatas, afirmado: “Se eu não vir em suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei” (v. 25). E nos versos 26 a 29, novamente recebem a missão de paz: "A paz esteja com vocês!" O que chama a atenção é a bondade de Jesus. Ele não critica nem xinga a incredulidade de Tomé, mas aceita o desafio e diz: “Tomé, venha cá colocar seu dedo nas feridas”. Jesus respeita a dúvida de Tomé, que é a de quem quer compreender para crer. Quem de nós já não foi Tomé em algum momento da vida de fé? Quantas vezes já não fomos incrédulos? Ou então quem de nós poderá dizer que alguém assim como Tomé tem uma fé débil ou frágil?  Ou não tem fé?
O poeta inglês Alfred Tennyson certa vez escreveu: “Há mais fé em uma dúvida honesta, creiam-me, do que em metade dos credos.” Ou ainda, o Rev. William Barclay: “Há mais fé verdadeira em quem insiste em certificar-se, do que naquele que repete tolamente coisas sobre as quais jamais pensou e nas quais sequer crê.”
Tomé tinha essa virtude: “Negava-se completamente a dizer que cria quando isso não era verdade. Jamais diria que entendia o que cria quando não entendia, [ou] quando não cria. […] Jamais apaziguaria as dúvidas simulando que elas não existem. Jamais repetiria um credo, como se fosse um papagaio, sem entender o que dizia. Tinha que estar certo, e de que tinha razão”. Há muitas pessoas que como Tomé, precisam ver para crer. Assim como Tomé, é preciso tocar com as próprias mãos em Suas feridas, para realmente chegar a um testemunho ativo da fé no Ressuscitado. Esta é a dificuldade de muita gente: Nenhum saber religioso tradicional faz com que uma pessoa se ajoelhe com profundo temor a Deus, a não ser que este saber seja acompanhado pela própria experiência. Talvez por isso muitas pessoas precisam ter experiências com o sagrado  para poderem dizer “eu creio”.
E é da boca de Tomé que sai a mais bela fórmula ou afirmação de fé de todo o Novo Testamento: “Senhor meu e Deus Meu!” É a primeira grande síntese teológica das duas naturezas de Cristo: a humana (Senhor meu), e a divina (e Deus meu). É aqui que podemos dizer que Tomé se converteu, sentou-se tocado, transformado. E nós, hoje, podemos nos considerar bem-aventurad@s e felizes porque não vimos, contudo, cremos, mas, pela graça de Deus, temos pra nós o testemunho de alguém que teve a coragem e a dignidade de apresentar suas dúvidas honestas diante de Jesus para que, com ele, pudéssemos também nós, com confiança, sem a necessidade de milagres, afirmar diante do ressuscitado: “Senhor meu, e Deus Meu!” Pois acreditamos na Ressurreição, afinal, como diz o poema “Ressurreição”, Pois acreditar na ressurreição é Deixar-se guiar por uma perspectiva encoberta aos nossos olhos;
Pôr-se a caminho tal qual Abraão, apenas baseado na palavra de Deus;
Caminhar em direção ao Mar Vermelho, como os israelitas, mesmo não vendo as águas se abrirem para lhes dar passagem;
Louvar a Deus pela libertação, mesmo que se tenha ainda o deserto pela frente;
Entrar no deserto, mesmo sem ter as fotos da terra prometida para mostrar como prova;
Aceitar as palavras de Maria Madalena, Joana, Maria e das outras mulheres que foram ao sepulcro na manhã de Páscoa, sem as desqualificar como boato (Lucas 24.9-12);
Acreditar na mensagem do anjo: Ele não está aqui, ressuscitou! (Lucas 24.6), sem querer pôr o dedo nas feridas de Jesus. Crer na ressurreição é. Saber das estruturas de morte do nosso tempo derrotadas, apesar de senti-las ainda com vida e vigor; Confiar que, repartindo e doando a vida, a exemplo de Cristo, ganhar-se-á a vida plena.
Vemos, portanto, que Jesus se faz presente na comunidade. As portas fechadas não podem impedir que ele esteja no meio dos que nele acreditam. Até hoje é assim! Quando estamos reunidos, mesmo com todas as portas fechadas, Jesus está no meio de nós. E, até hoje, a primeira palavra de Jesus é e será sempre: "A paz esteja com vocês!" Ele mostrou os sinais da paixão nas mãos e no lado. O ressuscitado é crucificado! O Jesus que está conosco na comunidade não é um Jesus glorioso que não tem mais nada em comum com a vida da gente. Mas é o mesmo Jesus que viveu na terra, e traz as marcas da sua paixão. As marcas da paixão estão hoje no sofrimento do povo, na fome, nas marcas de tortura, de injustiça. É nas pessoas que reagem, lutam pela vida e não se deixam abater que Jesus ressuscita e se faz presente no meio de nós.
Que Deus nos abençoe! 
Odete Liber 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

porque uma mulher se apaixona?



Porque será que uma mulher acaba se apaixonando? Fiquei a pensar...
Talvez uma mulher se apaixone por um homem porque de repente ele a surpreende com um gesto de carinho ou um “amasso”. Não vamos fazer rodeios! Pode ser, não pode?
Talvez porque ele, no meio da tarde, do nada, manda uma mensagem ou liga para falar baixinho como ela é linda e outras coisitas mais. Manda um presente, mas não pelos  presentes que recebe, mas sim, pelo gesto.
Talvez uma mulher se apaixone por um homem, porque ele, com seu olhar a faz sonhar e a faz o querer.
Ela se apaixona pelo beijo que ele dá e a fazer sorrir. Ela se apaixona pelas piadas com ou sem graça. Ou então, pelos simples gesto de a acariciar antes de caiar no sono.
Uma mulher talvez se apaixone porque o “cara” tem tempo pra ela, para ouvir, papear e dar aquela risada exagerada. Tem tempo pra fazer amor (isso faz parte).
Talvez porque ele, mesmo sabendo que ela está morrendo de sono e cansaço, dá um sorriso bobo para ela, com um beijo gostoso.
Talvez quando ele a surpreende com sua presença, carinho, beijos... Talvez porque ele se deita ao lado dela, e a faz sentir segura e amada.
Uma mulher se apaixona, porque talvez ele coloque aquela música, ou então a cante (mesmo desafinado) e então, o coração bate mais forte, mais rápido.
Talvez uma mulher se apaixone pelas vezes em que o homem se faz presente e não ausente, pelas vezes em que tem coragem de dizer o que sente, o que quer, sem mentiras.
Mulher se apaixona por coisas claras ou em vão, ou quando dá vontade de amar de novo, e de novo, e outra vez, simples assim! E aí meninas? 
Odete Liber


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Maria Madalena - a estranha mania de ter fé na vida




Há muita especulação sobre o papel de uma mulher chamada Maria Madalena. Esta fazia parte do circulo de amizades de Jesus e a ela é atribuído um papel especial na vida do mestre. Os muitos papeis, beiram uma lenda, geram curiosidades. A lenda se atribui, de certo modo, devido a várias notas atribuídas nos apócrifos dos séculos II e III d. C. Citam ocasionalmente, a Maria como “companheira de Jesus” ou “discípula amada” (Evangelho de Felipe) ou ainda como a intérprete e interlocutora privilegiada de Jesus. Também, apoiam-se numa tradição da Idade Média, de acordo com a qual Maria teria ido, após a ressurreição de Jesus, ao sul da França, onde um de seus filhos se tornara o fundador da dinastia dos merovíngios (governantes da França).
A partir do papa Gregório I (590 d.C.), Maria Madalena foi, identificada com a “pecadora” que lavou os pés de Jesus (Lucas 7.36-50) e considerada uma prostituta. De tal modo, Maria Madalena atraiu as características de três mulheres distintas da Bíblia, tornando-se, por fim, erroneamente o símbolo da pecadora arrependida.
O Novo Testamento cita Maria Madalena, comumente com outras mulheres, em momentos decisivos da vida de Jesus: na crucificação, no sepultamento (Marcos 15.40-47) e na ressurreição (Marcos 16.1; conforme João 20.1, ela é a única que vai ao sepulcro no domingo de manhã). Não resta dúvida, Maria Madalena era, ao lado de Pedro, a grande líder dentro do círculo menor de discípulos. Em João 20 e alguns livros apócrifos há citações de uma certa competição entre Pedro e Maria.
Maria Madalena tinha um papel de liderança e respeito, que  conquistou por sua atuação e postura dentro do círculo de aprendizes de Jesus. Ela o chama de “Raboni”, ou seja “mestre” (João 20.16)). Natural da cidade de Magdala, à margem do Lago de Genesaré, Maria tornou-se seguidora de Jesus por gratidão: Jesus a havia curado de seus males (“dela saíram sete demônios”, conforme Lucas 8.2). Juntamente com outras mulheres ela o acompanhava e, com os seus bens, até sustentava o grupo em suas andanças pela Galileia até Jerusalém (Lucas 8.3).
Por ocasião da crucificação de Jesus, Maria Madalena e as outras mulheres observavam de “longe” o que acontecia (Marcos 15.40). O texto diz que as mulheres olhavam de longe e assim assumiam grande risco. O verbo original utilizado no texto, conjugação no grego de theoreo e traduzido como "olhar", tem o sentido de fixar os olhos (a mente) em alguém, dirigir a atenção a algo, a fim de pegá-lo, ou devido ao interesse nele, ou responsabilidade para com ele. O "olhar de longe" das mulheres, no relato de Marcos, não é uma observação passiva, mas um olhar fixo com a atenção em Jesus, com interesse no que estava acontecendo e revelando responsabilidade para com ele. As mulheres, seguidoras de Jesus, eram discípulas, e este seguimento significava, para elas, ir até o fim. Estar junto dele, sofrer o sofrimento de Jesus, assistindo à cena de horror que era a morte de cruz. Vale salientar que, os discípulos homens aparentemente haviam fugido (João 19.26 menciona apenas o discípulo amado).
A fidelidade de Maria Madalena se estende para além da morte de Jesus. Pois ela foi a primeira testemunha da ressurreição e por ter anunciado a boa nova aos outros discípulos (João 20.18), ela pode ser chamada  de “apóstola dos apóstolos”.
Infelizmente, a autoridade que Maria Madalena gozava nas primeiras comunidades cristãs foi se diluindo aos poucos com a criação de uma igreja hierárquica. Para as comunidades de hoje, Maria Madalena deve ser vista como uma discípula corajosa, uma líder dinâmica e uma fiel seguidora de Jesus que vivia de forma coerente a sua fé.
O testemunho das mulheres discípulas – como o de Maria Madalena, e tantas outras do nosso tempo, muito nos ensinam. Ensinam a nós mulheres e homens. Sua trajetória, confirma a afirmação do poeta de que a mulher possui "força, raça, garra sempre..."; com isso, possuem "a estranha mania de ter fé na vida ...". Odete Liber


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Vinicius de Moraes

E para finalizar minha inquietação e chatice do dia e da vida, vamos de Vinicius de Moraes:
Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não.



TIAGO IORC - Amei Te Ver (Clipe Oficial)







Não conhecia esse cantor Tiago Iork, e lógico, sua
música. Porém quando ouvi essa, me encantei. A letra é linda, simples, fala de
amor, desejo/sexo, encanto, sem palavras “chulas”. “Amei te ver”, é o que dizemos
quando encontramos quem amamos/gostamos.
Ele diz em sua canção
“Ah! quase ninguém vê, quanto mais o tempo passa
mais aumenta a graça em te ver”, é o amor em sua essência, do coração, atrelado
a vivência real. É o desejo do reencontro, do abraço apertado, do beijo molhado
e quem sabe, do sexo gostoso. Ele continua:  “O
coração dispara, tropeça quase para, me encaixo no teu cheiro e ali me deixo
inteiro”, a forma como ele descreve o momento dos amantes é singela.  “Ah! quase ninguém vê, quanto mais aumenta a
graça, mais o tempo passa por você”.
Também gostei dessa parte da canção: “o coração dispara, tropeça quase
para, me enlaço no teu beijo, abraço o teu desejo”, entendo que ele não está
preocupado apenas com ele, com seus próprios desejos, mas sim, antes, ele
acolhe o beijo de sua amada e se importa com seu desejo, “a mão ampara a calma,
encosta lá na alma, e o corpo vai sem medo, descasca teu segredo, da boca sai:
não para, é o coração que fala, o laço é certeiro metades por inteiro”.  A mão que acaricia o corpo de sua amada é a
mesma que traz calma e toca em sua alma, assim o corpo vai sem medo, conhecendo
cada vez mais seus segredos, da boca de seu coração vem o desejo: não para! O
laço é certeiro, as metades agora são um inteiro, está tudo aí descrito,
celebrado, cantado, vivido, perfeito! Carinho, respeito, tesão, paixão, amor!!
Parece o livro de Cantares!!

terça-feira, 29 de março de 2016

Tá cansad@? Não tá fácil e nem tranquilo? Deus está aqui!

#‎Mensagemdasemana‬
Nessa caminhada da vida, há momentos em que achamos que tudo parou. Momentos em q vc acha q é pessoa mais azarada do mundo e q nem gato preto passa perto de vc tamanho o seu azar! Nenhuma porta se abre, muito menos uma janela! E por isso q vc se sente cansad@, nos sentimos cansad@s, desanimad@s. É nesse momento que devemos olhar para os muitos relatos bíblicos, e com fé, crer que as coisas vão mudar em nossa vida!
Nesses momentos olhe lá para Gênesis, e vejo o testemunho de fé de Abraão e Sara. Relato que nos apresenta os momentos de abalo da fé, mas, que apesar de tudo, continuaram a crer que o milagre era possível, que a promessa seria cumprida. E isso é o principal desse relato: continuar confiando/crendo na promessa apesar das evidencias contrarias. A grandeza da estória reside no fato de que Abrão enfrenta o abalo da fé. Em seguida dê uma olhada em Hebreus e se depare com a fé que é capaz de ver o invisível, que é o fundamento e a prova das coisas que não se veem. A fé nos ensina a confiar incondicionalmente nas promessas de Deus, porque Deus honra sua palavra. Fé é dependência, é confiança, é coragem, é esperança. Os nossos antepassados testemunharam o que é fé e isso nos é relatado. Eles viram, ouviram e viveram sua fé.
Percebo então que vida e fé ficam fundidas numa só coisa. A experiência de vida das pessoas, sejam elas cristãs ou não, acontece através de ações libertadoras e também opressoras. A experiência acontece em nosso mundo concreto. A experiência de vida e fé torna as pessoas mais maduras, pelo menos é isso que se espera. Sei que nos dias hoje falar de fé às vezes é complicado. Nos concentramos demais nos “resultados concretos e comparativos” e esquecemos que muitas coisas podem acontecer pela fé. Fé é milagre!! Ficamos olhando para a vida de outras pessoas, como elas conseguem tanta coisa e a gente nada. Isso faz com q nos sintamos pequen@s, perdedores/as. E quando isso acontece, é preciso ver o mundo com os olhos da fé de Abrão e sua luta. Ele aprendeu a ler a realidade não com o critério do que se pode tocar, ver e controlar, mas com a medida Daquele que pode romper com o presente exausto e abrir novas possibilidades. Rudolf Otto, um teólogo criou a expressão mysterium tremendum e mysterium fascinosum para se referir aos 2 tipos de experiência de fé com o sagrado. É o que vemos nos exemplos bíblicos em Hebreus e em toda a Bíblia. Momentos dramáticos, quando populações escravizadas decidem dispor-se a seguir um novo líder sem garantias, mas com expectativas que a situação presente de dor, sofrimento e humilhação iria mudar, tudo isso pela fé, que era a única garantia. E com essa garantia peregrinaram movidos pela utopia da terra que mana leite e mel, construindo ali sua vida por seguidas gerações. E o segundo é o Deus em que os sonhos e esperanças são ancorados. É o Deus vivo, Deus forte e poderoso porque deixa de ser apenas de um povo e passa a ser o deus de todos, podendo ser adorado, amado do lugar onde estiverem seus filhos.
Não importa como você esteja: feliz, triste, chei@ de problemas, etc e tal. Basta que você tenha fé no Deus que você crê. Na fé dada por Jesus, você já participa no reino de Deus. Muitos fatos ameaçam matar a fé do ser humano em Cristo Jesus. Mas a fé é teimosa, ela se agarra à promessa do Evangelho. E, por isso ter fé, é viver apesar dos golpes que se sofre ou das crueldades que acontecem a nossa volta e às vezes em na vida. É preciso continuar, sem desanimar. Em algum lugar da caminhada algo maravilhoso vai acontecer e sua vida vai mudar! Que Deus nos ajude a vencermos tudo aquilo que nos impede de crer Nele! ODete Liber