quinta-feira, 14 de julho de 2016

E se...vc escolhe



Nos últimos tempos ouvi tantas pessoas falando do “e se”. Sabe, viver se baseando em possibilidades é perder no hoje, a possibilidade de fazer algo dar certo. Continuar agindo dessa forma é perder possibilidades de ser feliz, fazer diferente, e claro, é a melhor forma de transformar a sua vida em um eterno círculo vicioso de dúvidas. É preciso, encarar a vida como um ciclo que, tal como, é feita de começos e fins, erros e acertos, algumas portas que se fecham e outras que se abrem. Amores se vão, outros começam. Pior é ficar se auto enganando, por imposições hipócritas da sociedade. Nem todo relacionamento é feito para durar cinquenta ou sessenta anos e nem todo grande amor para ser eterno. Amores se transformam. Em ambos os casos, o único erro cometido é “achar” que se é  responsável pelo fracasso de sua finitude ou de sua família, e deixar que isso te impeça de seguir em frente, já que aquilo que foi feito pra dar certo vigora, independente de qualquer coisa que a gente faça.  Faço aqui um adendo afirmando e indagando: Vamos parar com a hipocrisia de que tudo vale a pena para manter a família unida. Q família? A que está em frangalhos, mas super maquiada de família feliz? Ou a manutenção de um relacionamento amoroso repleto de violência emocional/psicológica e até física? Sei que dói colocar um ponto final e muita gente aponta o dedo, culpa você pelo fracasso da relação. Porém, melhor viver bem do que de fachada. Assim, viver de “e se” pode ser tão perigoso e maléfico para as vidas, tanto para você como para os que estão a sua volta, mesmo que o mundo insista em dizer que não. São duas palavras pequenas que carregam um peso enorme, que é o da culpa que não deveria existir, já que em toda decisão está contida uma consequência.  Logo, se as coisas tomaram um rumo diferente do que você esperava, basta acreditar que o melhor está por vir e conviver com o fato de que nem sempre é possível mudar isso. A vida é feita de escolhas, e dentre elas, a escolha de viver bem ou apenas “viver como dá”. Lembre-se que um rio que não desemboca no mar pode encontrá-lo quando evapora e se torna chuva, o que prova que, os caminhos que levam aonde se vai chegar são muitos. Mas a escolha de percorrê-los ou não é só sua, nossa. O que não dá pra fazer é ficar parad@,  remoendo o que já passou ou tentar andar pra trás até encontrar o tropeço que mudou sua rota. Odete Liber


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