"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto, como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo..." (Clarice Lispector)
quinta-feira, 14 de julho de 2016
E se...vc escolhe
Nos últimos tempos ouvi tantas pessoas falando do “e
se”. Sabe, viver se baseando em possibilidades é perder no hoje, a possibilidade
de fazer algo dar certo. Continuar agindo dessa forma é perder possibilidades
de ser feliz, fazer diferente, e claro, é a melhor forma de transformar a sua vida
em um eterno círculo vicioso de dúvidas. É preciso, encarar a vida como um
ciclo que, tal como, é feita de começos e fins, erros e acertos, algumas portas
que se fecham e outras que se abrem. Amores se vão, outros começam. Pior é
ficar se auto enganando, por imposições hipócritas da sociedade. Nem todo
relacionamento é feito para durar cinquenta ou sessenta anos e nem todo grande
amor para ser eterno. Amores se transformam. Em ambos os casos, o único erro
cometido é “achar” que se é responsável
pelo fracasso de sua finitude ou de sua família, e deixar que isso te impeça de
seguir em frente, já que aquilo que foi feito pra dar certo vigora,
independente de qualquer coisa que a gente faça. Faço aqui um adendo afirmando e indagando: Vamos
parar com a hipocrisia de que tudo vale a pena para manter a família unida. Q família?
A que está em frangalhos, mas super maquiada de família feliz? Ou a manutenção
de um relacionamento amoroso repleto de violência emocional/psicológica e até física?
Sei que dói colocar um ponto final e muita gente aponta o dedo, culpa você pelo
fracasso da relação. Porém, melhor viver bem do que de fachada. Assim, viver de
“e se” pode ser tão perigoso e maléfico para as vidas, tanto para você como para os que estão a sua volta, mesmo que o mundo insista em dizer que não. São duas
palavras pequenas que carregam um peso enorme, que é o da culpa que não deveria
existir, já que em toda decisão está contida uma consequência. Logo, se as coisas tomaram um rumo diferente
do que você esperava, basta acreditar que o melhor está por vir e conviver com
o fato de que nem sempre é possível mudar isso. A vida é feita de escolhas, e
dentre elas, a escolha de viver bem ou apenas “viver como dá”. Lembre-se que um
rio que não desemboca no mar pode encontrá-lo quando evapora e se torna chuva, o
que prova que, os caminhos que levam aonde se vai chegar são muitos. Mas a
escolha de percorrê-los ou não é só sua, nossa. O que não dá pra fazer é ficar
parad@, remoendo o que já passou ou
tentar andar pra trás até encontrar o tropeço que mudou sua rota. Odete Liber
Quer viver de "E se" ou se jogar na vida?
Nos último tempos ouvi tantas pessoas falando do “e
se”. Sabe, viver se baseando em possibilidades é perder no hoje, a possibilidade
de fazer algo dar certo. Continuar agindo dessa forma é perder possibilidades
de ser feliz, fazer diferente, e claro, é a melhor forma de transformar a sua vida
em um eterno círculo vicioso de dúvidas. É preciso, encarar a vida como um
ciclo que, tal como, é feita de começos e fins, erros e acertos, algumas portas
que se fecham e outras que se abrem. Amores se vão, outros começam. Pior é
ficar se auto enganando, por imposições hipócritas da sociedade. Nem todo
relacionamento é feito para durar cinquenta ou sessenta anos e nem todo grande
amor parar ser eterno. Amores se transformam. Em ambos os casos, o único erro
cometido é “achar” que se é responsável
pelo fracasso de sua finitude ou de sua família e deixar que isso te impeça de
seguir em frente, já que aquilo que foi feito pra dar certo vigora,
independente de qualquer coisa que a gente faça. Faço um adendo aqui afirmando e indagando: Vamos
parar com a hipocrisia de que tudo vale a pena para manter a família unida. Q família?
A que está em frangalhos, mas super maquiada de família feliz? Ou a manutenção
de um relacionamento amoroso repleto de violência emocional/psicológica e até física?
Sei que dói colocar um ponto final e muita gente aponta o dedo, culpa você pelo
fracasso da relação. Porém, melhor viver bem do que de fachada. Assim, viver de
“e se” pode ser tão perigoso e maléfico para as vidas, a sua e de todos que estão a sua volta, mesmoq ue o mundo diga que não. São duas
palavras pequenas que carregam um peso enorme, que é o da culpa que não deveria
existir, já que em toda decisão está contida uma consequência. Logo, se as coisas tomaram um rumo diferente
do que você esperava, basta acreditar que o melhor está por vir e conviver com
o fato de que nem sempre é possível mudar isso. A vida é feita de escolhas, e
dentre elas, a escolha de viver bem ou apenas “viver como dá”. Lembre-se que um
rio que não desemboca no mar pode encontrá-lo quando evapora e se torna chuva, o
que prova que, os caminhos que levam aonde se vai chegar são muitos. Mas a
escolha de percorrê-los ou não é só sua, nossa. O que não dá pra fazer é ficar
parad@, remoendo o que já passou ou
tentar andar pra trás até encontrar o tropeço que mudou sua rota. Melhor tentar do que viver com o "e se". Odete Liber
O Contexto afeta a experiência
O contexto
em que estamos afeta a nossa experiência de vida. Como? Já te digo...
Isso acontece quando se percebe que nos acostumamos com a ausência do outr@,
com aquilo que era fundamental e agora já não é mais. Quando se passa a viver
sem as conversas cheias de risadas, gargalhadas, brincadeiras. Quando nem se
percebe mais que tem alguém faltando no fim do dia, e que a mensagem de quem
era tão presente, se torna uma esporádica mensagem no meio da noite. Quando
todas as respostas são advindas de uma obrigação de ser corret@ ou pela
hipocrisia social que diz que é preciso manter a família a todo preço (seja
através de mentiras, ausências, dinheiro,
falta de dinheiro, mera aparência). Quando as mesmas respostas são dadas com
preguiça, sem vontade. Quando se diz que prefere se calar em vez de discutir. Quando se prefere não mais ter razão, achando que isso é ser feliz. E aí, vai se vivendo o autoengano. É dolorido
ficar, quando percebemos que a magia acabou, que não queremos mais assuntos, que
os filmes da temperatura máxima se tornaram mais interessantes que a companhia
d@ outr@. Que sair sozinh@ por aí tem sido bom e que a companhia do sorvete é
ótima. É chato perceber que simplesmente
acabou o encanto. Que a vontade de estar ao lado se foi ou que apenas ficou o
carinho, um amor diferente. Que todos os planos não fazem mais nenhum sentido
com aquela pessoa. E aí, percebemos que o contexto em que estamos afeta a nossa experiência.
Aí vem
a indagação: Será que tem algo errado comigo? Será que não consigo me apegar?
Ou amar? Onde foi que o nosso amor se perdeu?
Até que em uma sexta à noite, de conversa sem expectativas, você se vê
diante de algo. E aí o mundo se transforma.
Tudo muda. Você cria coragem para fazer o
impensável e se joga. Mas, para sua surpresa, em vez de cair com o coração no
chão, cai em abraços firmes. E aí percebe:
—Não era eu quem estava errada. Era ele. Na
verdade, não era ele. É você! E tudo volta a fazer falta. E a presença se torna
a solução. Outra presença... Outra pessoa... Outro momento... E outra vez, o contexto
em que estamos afeta a nossa experiência de vida, nossa vida como um
todo. Odete Liber
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